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Em entrevista a Rádio Bons Ventos, na manhã desta terça-feira (16), o deputado estadual reeleito Major Araújo (PRP) declarou que o governador eleitor de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), se disse comprometido com a Polícia Militar do Estado de Goiás.

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Segundo Major Araújo, ele esteve em um almoço na tarde desta segunda-feira (15), onde conversou com Caiado sobre a questão. “O pessoal que está nessa situação de R$ 1,5 mil pode ficar tranquilo, que ele não teria motivo nenhum de me chamar e afirmar para mim que esse compromisso vai ser resgatado, que já mandou levantar o impacto, ele sabe que a situação é grave”, disse ele a respeito dos policiais militares que realizaram o último certame, chamados de 3ª classe, que ingressaram na corporação com salário de R$ 1,5 mil.

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De acordo com Major Araújo, Ronaldo Caiado já tem um pré-diagnóstico sobre a situação financeira do Estado. “O Caiado sabia a situação que ele iria enfrentar, foi isso que eu senti ontem. Mas tomando todas as medidas que ele precisa tomar, de adotar um plano de gestão ético, ele vai muito rapidamente viabilizar a gestão do estado”, disse o deputado estadual.

Major Araújo falou ainda sobre as promoções dos policiais militar que, segundo ele, foram arrancadas durante o governo de Marconi Perillo (PSDB). “Os militares, não só com relação aos R$ 1,5 mil, mas outras coisas que nos foram arrancadas como as promoções, uma tremenda crueldade que o governo fez. Quando você suprime uma promoção, muda a data, você bagunça do interstício militar. A PM ficou muito prejudicada com isso”, afirmou ele.

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Sobre o perfil do possível secretário de segurança pública do governo Caiado, Major Araújo afirmou que o escolhido deve ser técnico. “Um perfil que sempre cobre, que eu sempre busco, é o perfil técnico. Tem que ser a primeira coisa. É preciso fechar a Secretaria de Segurança Pública para ingerências políticas. No Marconi, sempre sofreu. Quem tem que dizer onde será implantada uma unidade da polícia militar, uma delegacia da polícia civil, uma regional, uma coisa ou outra, um IML, uma polícia técnico-científica é o estudo técnico, não é o podido político. O efetivo da PM, da PC é distribuído politicamente, não tecnicamente. Se vier um secretário que não enxergue que as polícias precisam de autonomia administrativa e financeira para planejar e executar o planejamento, ele vai sucumbir igual aos outros”, declarou. 

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