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Orçamento de Trump eleva gasto militar

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O presidente Donald Trump apresentou nesta segunda-feira (12) uma proposta de Orçamento que prevê aumento de US$ 195 bilhões em gastos militares em dois anos, recursos para erguer o muro na fronteira com o México, cortes em assistência aos mais pobres e um acréscimo de US$ 7,1 trilhões ao deficit ao longo de dez anos.

A proposta orçamentária de US$ 4,4 trilhões precisa passar pelo Congresso, que tradicionalmente não aprova o texto nos moldes em que é apresentado. Mas o plano é interpretado como o mapa das prioridades da Casa Branca para o ano fiscal, que começa em outubro.

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Na semana passada, legisladores democratas e republicanos haviam fechado um acordo que elevou em US$ 300 bilhões o teto de gastos militares e de programas domésticos.

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Mas o orçamento de Trump, numa tentativa de agradar aos conservadores que se opõem ao grande deficit previsto, determina cortes nos programas domésticos para contrabalançar a elevação nos gastos em defesa.

Os cortes atingiriam o Medicare, programa de assistência de saúde do governo que beneficia 55 milhões de idosos, o Medicaid, para pessoas de baixa renda, além do programa de “cupons de alimentos” de ajuda financeira para famílias pobres e de redução no orçamento da Agência de Proteção Ambiental.

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Os democratas já indicaram que irão se opor.

“A proposta orçamentária de Trump deixa claro seu desejo de fazer cortes maciços em assistência médica e programas contra a pobreza para aliviar a explosão no deficit causada por seus cortes de impostos para milionários e grandes empresas”, disse o deputado democrata John Yarmuth.

A proposta inclui US$ 716 bilhões para gastos militares e manutenção do arsenal nuclear. “Nossas Forças Armadas estavam totalmente depauperadas, e agora teremos Forças Armadas como nunca tivemos antes”, disse Trump.

Com o corte de impostos de US$ 1,5 trilhão aprovado em dezembro, mais o aumento do teto de gastos, a Casa Branca fará a maior expansão de gastos desde a crise de 2008, quando a elevação do deficit tinha como propósito reaquecer a economia.

Mas agora essa expansão fiscal é alvo de críticas, porque a economia está próxima do pleno emprego, e os gastos poderiam causar um processo inflacionário. A dívida pública líquida dos EUA já está em 82% do PIB, e o deficit chegará a 4,7% em 2019.

Estímulo

Trump vinha dizendo que os cortes de impostos estimulariam empresários a investir, aumentando a produção e, consequentemente, a arrecadação. Com isso, o corte de imposto seria compensado.

Mas agora prevê que o deficit na próxima década chegará a US$ 7,1 trilhão. O número pode estar subestimado, pois considera uma estimativa de crescimento otimista, de 3% ao ano, nos próximos 3 anos anos.

Também inclui US$ 200 bilhões do chamado plano de infraestrutura, para recuperar pontes, estradas e outros. Na proposta, o gasto do governo alavancaria um total de US$ 1,5 trilhão de investimento privado e dos Estados.

O orçamento de Trump determina gasto de US$ 23 bilhões em segurança das fronteiras, sendo US$ 18 bilhões para a construção do muro na fronteira com o México.

E a proposta pede US$ 13 bilhões para combater a epidemia de opiáceos. (Folhapress)

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Thais Dutra

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