O vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano foi ao Ministério Público Estadual na tarde desta terça-feira (30) pedir ao procurador geral do Estado, Lauro Machado, agilidade na apreciação da ação proposta pelo MP de inconstitucionalidade do projeto de lei que prorrogou por mais 30 anos o contrato de concessão da água em Goiânia para a Saneago. O projeto de lei, enviado pelo Paço Municipal foi aprovado pela Câmara Municipal, foi contestado pelo promotor Fernando Krebs.

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“A Saneago despeja esgoto in natura em 75 pontos do Rio Meia Ponte, ou seja, atualmente não existe em Goiânia uma fábrica que polua tanto como a Saneago e o município vem e dá mais 30 anos para a empresa. É um tapa na cara”, argumentou Agenor Mariano.

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Outros peemedebistas foram a sede do MP acompanhado do vice-prefeito: os deputados José Nelto, Bruno Peixoto, além dos vereadores Clécio Alves, Welington Peixoto e Célia Valadão. O vice na chapa de Iris, Major Araújo (PRP) também foi à sede do MPGO.

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Na última semana, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT) afirmou que o serviço na cidade é de qualidade e que seria uma irresponsabilidade municipalizar. “Há candidatos que municipalizar o serviço de água é um absurdo. A Saneago só existe, pois a cidade de Goiânia é a maior compradora dos serviços. Municipalizar o serviço de água e esgoto é tirar oportunidade dos demais municípios de ter água tratada e esgotamento sanitário. A cidade de Goiânia é uma das capitais que mais são atendidas com água e esgoto, com índices bem diferentes de outras cidades”, destacou o prefeito.

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