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Categorias: Esportes
| Em 6 anos atrás

Oposição na FGF articula escolha de candidato a presidente

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As eleições para a presidência da FGF – Federação Goiana de Futebol – seguem indefinidas, mas ganhou um novo capítulo. Três nomes, sendo dois deles de oposição, surgem como prováveis candidatos para assumir a gestão durante os próximos quatro anos.  

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O primeiro deles, encabeçando a lista, é o do deputado estadual e presidente do PTB – Partido Trabalhista Brasileiro – Henrique Arantes, filho do deputado federal e ex-presidente do Atlético-GO Jovair Arantes. Henrique surge como nome forte para o cargo, e confirmou a reportagem do Diário de Goiás, a existência de um projeto para a reestruturação da entidade.

“Na verdade, nós montamos um grupo, já há alguns meses, para discutir a Federação Goiana de Futebol. Começou pequeno e hoje nós contamos com a participação de mais de 15 clubes, várias ligas e entidades do estado, que querem mudar o futebol goiano. E este grupo surgiu com estas propostas”, explicou Henrique.

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Henrique Arantes disse ainda sobre a composição da chapa de oposição.

“Surgiu esta proposta, eu integro este grupo, o governador Maguito Vilela integra esse grupo, nós temos vários clubes que estão reunindo, eu vou pedir reserva para que não haja retaliação […] porque, uma vez, o Goiânia encabeçou isso, no final da década de 90, e sofreu uma retaliação muito grande. Até hoje não voltou para a 1ª divisão, por conta das retaliações que sofreu. Então, nós vamos preservar todos os clubes e, no momento certo, o projeto ‘Estamos Sólidos’, vamos registrar a chapa, junto da Federação, e fazer a disputa”, disse o deputado.

Com vasta experiência no futebol, o ex-presidente do Goiás Esporte Clube Maguito Vilela surgiu como possível candidato, mas, em primeiro momento, negou o interesse ao cargo, devido as eleições ao governo do estado, alegando estar 100% engajado na candidatura de seu filho Daniel Vilela. No entanto, Maguito Vilela está entre os membros que compõem o grupo oposicionista.

Diante da ausência de resposta para as eleições da instituição, em ação movida pelo Atlético Goianiense, o juiz Rodrigo de Silveira, da 4ª Vara Cível da comarca de Goiânia, determinou que a Federação Goiana de Futebol, no prazo de 15 dias, disponibilizasse a relação de todos os clubes aptos e inaptos a votarem nas eleições.

A contar da data determinada em juízo, já se passaram oito dias e nenhuma movimentação aconteceu na direção do pleito eleitoral.

Rodrigo de Silveira determinou ainda que as eleições sejam realizadas após 60 dias da disponibilização dos votantes. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 5 mil.

Em resposta, o presidente da Federação Goiana de Futebol André Pita, quando procurado pela reportagem do site Diário de Goiás, disse que não havia sido notificado da ação, e que por isso não se pronunciaria quanto ao assunto. No entanto, disse que pelo regimento interno da instituição, o prazo para tal fim é até o dia 31 de dezembro, quando encerra o seu mandato.

O atual presidente André Pita, que em agosto completa 11 anos à frente da presidência da FGF, nos próximos dias, oficialmente, deve se pronunciar quanto a sua possível candidatura à reeleição ao cargo e, também, sobre a data para as eleições na Federação. O mandato à presidência tem durabilidade de quatro anos.

Pita está na presidência da FGF desde 2007, quando assumiu o cargo, após o falecimento de Wilson da Silveira, aos 70 anos, no dia 20 de agosto daquele ano. Neste período, até o atual momento, André Pita concorreu uma única vez à presidência, em 2014, tendo em vista que houve um acordo junto a CBF – Confederação Brasileira de Futebol – para que houvesse a extensão de mandatos.

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