No primeiro ato público após a consolidação da chapa majoritária da Coligação Novas Ideias, Novo Goiás, as lideranças da oposição ao governo de Goiás afirmaram que a aliança com o MDB se deu pelo entendimento de que o atual grupo político que governa Goiás se esgotou e chegou o momento de renovar a política estadual. Para os oradores no evento, realizado na noite de sexta-feira, em Aparecida de Goiânia, somente o candidato do MDB, Daniel Vilela, representa o perfil de mudança verdadeira.
“Temos nestas eleições a oportunidade de promover, junto com Daniel, um novo momento para Goiás, no qual as expectativas dos eleitores sejam realizadas. O Goiás que queremos é um Goiás novo, jovem, diferente, que dê oportunidades para o trabalhador e atenda a quem precisa”, afirmou o deputado federal João Campos, presidente estadual do PRB.
Candidato ao Senado, o ex-prefeito de Senador Canedo Vanderlan Cardoso (PP) lembrou que seu partido foi cortejado pelos outros candidatos, mas que o PP optou pela aliança com o MDB por causa da consistência do projeto liderado por Daniel. “Poderíamos ter optado por apoiar quem está melhor nas pesquisas ou ficado com o governo, mas nós não acreditamos nos projetos deles”, afirmou o progressista. “Nós acreditamos é no Daniel, que é quem tem o melhor projeto e está verdadeiramente preparado para governar Goiás”.
Candidato a vice-governador, o deputado federal Heuler Cruvinel (PP) disse que o propósito do grupo é fazer com que o Estado ofereça as condições para o crescimento pessoal de todos os goianos. “Fomos procurados por todos os candidatos e ouvimos os projetos deles. Mas não há dúvidas: o projeto do Daniel, o nosso projeto, é muito melhor que o deles. É o projeto de um Estado eficiente, construído com muito diálogo e perseverança”, afirmou Heuler.
“Tempos de crise são tempos de oportunidade. Hoje estamos vendo o surgimento de novas lideranças para instituir em Goiás uma nova forma de governar”, afirmou o candidato ao Senado Agenor Mariano (MDB). Primeira-dama de Goiânia, a ex-deputada federal Iris Araújo lembrou que o MDB conseguiu operar em Aparecida de Goiânia a maior transformação administrativa da história recente do Estado e que vai levar este modelo para o governo do Estado.
“Está na hora de você, Daniel, como verdadeiro oposicionista que é, levantar a nossa bandeira e percorrer o caminho para retomar o progresso em Goiás”, pediu Iris Araújo. Participaram também do evento o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, o vice-prefeito Veter Martins, o deputado estadual Jeferson Rodrigues (PRB), candidato à reeleição, os candidatos a deputado estadual Max Menezes, Ozair José e Gleison Rocha, além do ex-vice-governador Ademir Menezes.
Daniel Vilela disse em seu discurso que a escolha de Aparecida para a apresentação da chapa majoritária deve-se ao exemplo que a cidade oferece para Goiás de que, com uma gestão responsável, é possível promover desenvolvimento. “Aparecida era uma cidade dormitório e hoje é a maior referência de desenvolvimento de Goiás. Com o projeto certo e disposição para trabalhar, é possível mudar a vida das pessoas para melhor. Um governo não pode se acomodar nas desculpas para tentar justificar seus erros, tem que encarar os problemas de frente e buscar as soluções”, afirmou Daniel Vilela.
O candidato a governador lembrou que Vanderlan Cardoso conseguiu realizar um trabalho semelhante em Senador Canedo, que era tida como uma cidade sem solução e se desenvolveu exponencialmente durante seus mandatos (2004 a 2010). “Nós sabemos resolver problemas e oferecer qualidade de vida às pessoas”, sintetizou Daniel. Ao agradecer o apoio do PP, PRB e PHS ao projeto de oposição ao atual governo, ele lembrou que era mais fácil para esses partidos terem permanecido na base aliada, mas optaram por enfrentar a perseguição promovida pelo Palácio das Esmeraldas por uma convicção de que é necessário mudar a política goiana.
“Estão todos vendo que este governo perdeu nos últimos anos a capacidade de inovar, de criar. São sempre as mesmas pessoas se revezando nos cargos de relevância dentro da gestão. O que precisamos agora é de sangue novo no governo, é de permitir que Goiás respire novos ares”, disse Daniel. “A nova política requer uma mudança de postura, de atitude. A nova política não compactua com a ineficiência, com a insegurança, com os gastos supérfulos. A nova política é mudança que defendemos”, concluiu.
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