A Justiça Federal do Distrito Federal determinou nesta terça-feira (26) que a presidente Dilma Rousseff (PT) deverá se manifestar em ação penal na Operação Zelotes até o dia 5 de fevereiro, como testemunha de defesa. A presidente poderá fazer os esclarecimentos de forma presencial ou por escrito.
Outras testemunhas também terão o mesmo prazo: o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os senadores Walter Pinheiro (PT), Humberto Costa (PT), José Agripino (DEM) e Tasso Jereissati (PSDB), os deputados José Carlos Aleluia (DEM), Alexandre Baldy (PSDB) e José Guimarães (PT), e o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
O pedido de que a presidente seja ouvida na ação foi deferido pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara da Justiça Federal. O Palácio do Planalto não quis se manifestar sobre o assunto.
Os primeiros depoimentos começaram a ser prestados nesta segunda-feira (25). Nesta terça-feira (26) a expectativa é de que quatro testemunhas sejam ouvidas, entre elas está a ré Cristina Mautoni Marcondes Machado.
Deflagrada pela Polícia Federal, em março de 2015, a Operação Zelotes investiga a compra de medidas provisórias e o suposto pagamento de propina a integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscaisi (Carf).
Com informaçoes da Agência Brasil