A terceira fase da Operação Tríade foi deflagrada nesta sexta-feira (17) pela Secretaria da Fazenda de Goiás (Sefaz), Polícia Civil e Militar, resultou na apreensão de peças de veículos ilegais, que juntas somam aproximadamente R$ 1,2 milhão. A Operação tem como objetivo coibir o comércio de mercadorias usadas sem notas fiscais de entradas e peças de veículos suspeitas de furtos ou roubos.
A ação foi acompanhada pela titular da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Ordem, delegada Tatyane Gonçalves Cruvinel, e pelo titular da Delegacia Regional de Goiânia, delegado Fernando de Paula Bittencourt. Ao todo, foram fiscalizados cinco estabelecimentos localizados na Vila Canaã, um na Vila João Braz e um na Cidade Jardim.
De acordo com a Sefaz, um ferro-velho fiscalizado não possuía cadastro na Secretaria. Por isso, foi lavrado um auto de apreensão e controle paralelo de vendas, realizados três trancamentos de estoques, dois termos de apreensão e três autos de constatação “nos quais o auditor relata indícios de crime contra a ordem tributária”, informou a Sefaz.
Os empresários autuados deverão prestar depoimento ainda nesta sexta-feira. Participaram da Operação 35 servidores estaduais, entre auditores fiscais e administrativos. A ação foi iniciada às 9h e encerrada às 12h.
A primeira fase da Operação Tríade resultou na prisão de oito pessoas em flagrante por crime tributário. Os detidos foram encaminhados para depoimento e perícia. Das oito empresas fiscalizadas, seis não tinham cadastro na Sefaz, uma estava com a inscrição irregular e uma, apesar de ter cadastro, comercializada produtos sem nota fiscal.
Na segunda fase da Operação, 14 estabelecimentos foram interditados, uma pessoa foi presa em flagrante por posse de munição e comercialização de motosserra, além da recuperação de um veículo com registro de roubo. Também foram lavrados 11 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO’s) por infrações penais fiscais e 11 autos administrativos fiscais.