A Polícia Civil cumpriu nesta quinta-feira (12) mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a servidores da antiga Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop). Segundo investigação policial, eles são suspeitos de fazer parte de uma associação criminosa, que agia com empresas, para desviar recursos destinados às obras do Aeródromo de Mambaí, no nordeste goiano, entre 2014 e 2018.
A investigação aponta ainda que os serviços eram medidos e pagos sem a execução por parte da empresa, com adiantamentos ou valores superfaturados.
Conforme a Polícia Civil, o grupo tinha uma divisão de tarefas e se apropriou de R$ 2,214 milhões. O valor teria sido pago a uma das empresas investigadas, que não executou a obra.
O Aeródromo de Mambaí teve obras iniciadas em local diferente do que estava previsto no contrato administrativo. Também não havia escritura pública, e o terreno pertencia à Bahia.
Defesa
Marcos Musse, ex-diretor da Agetop, é um dos investigados na Operação Mambaí. Em nota, a defesa de Musse afirmou que a ação não tem “qualquer lastro com a realidade”, pois o diretor agiu com a “maio retidão perante a função que exercia”.
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