O vereador Paulo Borges (PMDB) e o despachante ambiental Afondo Antunes de Oliveira Filho foram acionados por improbidade administrativa pela promotora de Justiça Fabiana Lemes Zamalloa do Prado. A ação é pelo envolvimento deles em um esquema de cobrança de propina para a liberação de licenças ambientais.
Após a conclusão das investigações iniciadas pela Operação Jeitinho, foi feita uma denúncia criminal contra os réus pelo Ministério Público de Goiás, em março de 2013.
Na ação de improbidade, a promotora requer a condenação de ambos às sanções da Lei de Improbidade Administrativa, que prevê o ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão de direitos políticos, pagamento de multa e proibição de contratar com o poder público.
De acordo com as investigações, Paulo Borges, Afonso filho, e Ivan Soares, que na época ocupada o cargo de diretos do Departamento de Contencioso Fiscal da Agência Municipal de Meio Ambiente de Goiânia (Amma), valendo-se de suas funções públicas, deram um “jeitinho” e articularam a exigência de pagamento de propina no valor de R$ 20 mil a um empresário para que o estabelecimento dele foi desembargado no órgão.
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