Manifestantes fazem protesto na Praça A e reclamam da qualidade do transporte coletivo

Um grupo formado por 10 pessoas aproximadamente promoveu um protesto no Terminal da Praça A, em Campinas. A manifestação durou quase toda manhã desta quarta-feira (11). A reclamação era a qualidade do serviço prestado.

A origem do protesto, foi o atraso na linha 015-Flamboyant-Pça A, via Terminal Izidória. Com a demora do ônibus, ela tentou impedir a saída do veículo. Apenas 10 pessoas aproximadamente conseguiram fechar as duas entradas das linhas alimentadoras, até a chegada de reforço da Polícia Militar, quando houve dispersão do grupo.

Logo em seguida, a via do Eixo Anhanguera no sentido Praça A- Terminal Padre Pelágio foi fechada. Seis jovens por vários minutos impediram o tráfego dos ônibus que tiveram de circular.

Uma jovem um pouco mais exaltada gritava a todo instante e pedia melhorias no sistema e reclamava da ação policial.

Algumas pessoas que passavam pelo local apoiaram a manifestante, como foi o caso da operadora de Caixa, Mayara Barbosa.

“Quem não concorda é porque não pega ônibus, a gente tá no sofrimento. Pagar R$ 3,30 é demais por um transporte ruim desse”, afirma.

No meio do protesto do pequeno grupo, usuários do transporte coletivo reclamavam da manifestação. A senhora Carmem Lúcia arrancou das mãos da moça que gritava um cartaz, em seguida o rasgou.  Ela em alguns momentos chegou até mesmo empurrar a manifestante para que ela saísse da pista do Eixo e liberasse o tráfego para os ônibus.

“ O que adianta ela ficar ali. Quantas pessoas que tem que pagar água, luz, levar comida pra casa, fazer um exame. É gente que não tem o que fazer”, reclama a senhora Carmem Lúcia.

Prisão

Segundo a comandante do policiamento de Campinas, Major Heloísa Brito, um rapaz que participava do protesto foi preso. Ele informou um nome a polícia, e ao ser verificado, foi constatado que era um foragido da Justiça.

Quanto à reclamação de uma manifestante que outra pessoa havia sido presa, a oficial da PM disse que a informação não procede.