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| Em 4 anos atrás

Omar Aziz admite possibilidade de CPI da Covid convocar Guedes e governadores

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O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), admitiu nesta segunda-feira (3), em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, a possibilidade do colegiado convocar o ministro da Economia, Paulo Guedes, e governadores para prestar esclarecimentos sobre a condução da pandemia. Na semana passada, o senador havia descartado a convocação de Guedes. Ontem, mudou de tom: “se ele tiver de ir, irá”.

Aziz voltou a chamar Guedes de “pitaqueiro” e a criticar recentes declarações do ministro sobre a China, como a de que o país asiático teria criado o novo coronavírus e, depois, desenvolvido uma vacina pouco eficaz. “Ele deveria cuidar da economia, que já não está bem. Estamos passando de uma pandemia para o casos social, pela fome, e a gente vê o ministro contando história como se fosse o todo poderoso”, disparou, durante a entrevista. “É o grande puxa-saco dos americanos, mas que não consegue uma vacina por lá, e ataca o maior fornecedor de insumos da Coronavac.”

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Sobre os governadores, o presidente da CPI da Covid disse que os líderes estaduais podem ser ouvidos caso possam contribuir com as investigações, mas destacou que eventuais punições cabem às assembleias legislativas de cada unidade da federação.

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Considerado “independente” ao Palácio do Planalto no colegiado que investiga a condução da pandemia no País, Aziz ainda disse, durante a entrevista, nunca ter visto “tanto ministro sair do governo e falar tão mal”. Ele se referia a criticas à administração do presidente Jair Bolsonaro feitas por antigos componentes da Esplanada, como o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo.

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Em publicação no Twitter, o ex-chanceler afirmou que o governo “perdeu alma e ideal”. O ex-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo federal Fabio Wajngarten também deu declarações espinhosas sobre o Palácio do Planalto, dizendo que precisou interceder, embora sem sucesso, para a aquisição de vacinas contra a covid-19 da Pfizer.

Por Eduardo Gayer/Estadão Conteúdo

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