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Um projeto de lei que dispõe sobre a transformação de oito unidades de ensino público em colégios militares em Goiás foi enviado pelo governo de Goiás à Assembleia Legislativa do Estado (Alego), nesta quarta-feira (24). De acordo com o projeto, as unidades são de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

Ao todo, o governo estadual promete criar 24 colégios militares em 2015.

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Além disso, foi determinado o prazo de até 30 dias para que a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) e o Comando-Geral da Polícia Militar adotem as medidas administrativas necessárias para que os colégios militares comecem a funcionar.

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As unidades escolhidas são: Colégios Estaduais Miriam Benchimol, Waldemar Mundim e Jardim Guanabara, na capital; Colina Azul, Mansões Paraíso, Madre Germana e João Barbosa Reis, em Aparecida de Goiânia; Pedro Xavier Teixeira, em Senador Canedo.

“Em razão dos bons resultados apresentados pelos colégios militares, que proporcionam rigoroso padrão de qualidade, primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) de Goiás e destaque no Enem”, disse Marconi Perillo, em justificativa.

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De acordo com o projeto, a Seduce será responsável por propor ao governador a extinção dos cargos em comissão ou funções comissionais “quantos bastem” para compensar o custo financeiro decorrente do acréscimo de Funções Comissionadas de Administração Educacional Militar.

É ressaltado ainda que a transformação das unidades não causará prejuízo aos alunos.

Manifestação de professores

Na última sexta-feira (19), durante a entrega de bolsas de incentivo do Programa Pró-Atleta, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, o governador Perillo falou da ampliação da rede de colégios militares.

Naquela data, um grupo de professores gritava enquanto o governador discursava. Em resposta, o governador Marconi Perillo disse: “Quem tem voz e vez é o aluno, e não o banderneiro”. Na ocasião, dois grupos da educação foram ao evento.

“Alguns radicais, que querem achar que o Brasil é a Venezuela ou é Cuba, quiseram atrapalhar este evento. Talvez tentando me intimidar para que eu não viesse aqui. Radicais, pessoas que são acostumadas à baderna, ao desrespeito, à deseducação. Mas eu tenho coragem de enfrentá-los, todos, de cabeça erguida. Estou aqui para trazer benefícios”, afirmou Marconi. 

 

 

 

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