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Categorias: Esportes
| Em 7 anos atrás

Oferta milionária da Arábia pode tirar Carille do Corinthians

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DASSLER MARQUES, DIEGO SALGADO E RICARDO PERRONE
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O técnico Fábio Carille tem grandes chances de deixar o Corinthians nos próximos dias. É com esse cenário que diretoria alvinegra trabalha depois de Al-Hilal, time da Arábia Saudita, ter sinalizado com uma proposta milionária pelo treinador campeão brasileiro e estadual.

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O valor gira em torno de 3,5 milhões de dólares (R$ 12,95 milhões) por ano, livre de impostos. Caso a saída se concretize, o auxiliar Osmar Loss é o favorito a assumir o comando do time.

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A reportagem apurou que Corinthians aguarda pela proposta oficial e vê risco alto de Carille deixar o comando da equipe por causa também do tempo de contrato, que é maior que o assinado pelo treinador em setembro passado. À época, ele renovou o vínculo com o clube paulista até o fim de 2019. Além disso, a multa contratual é baixa, de apenas dois salários mensais.

O Corinthians está na Venezuela, onde enfrentará o Deportivo Lara pela Libertadores na noite desta quinta-feira (17). A cúpula alvinegra está no local para assistir à partida. No começo desta tarde, o próprio Carille falou sobre o assunto e admitiu que falará sobre a proposta com seu estafe depois da partida contra o Sport, no domingo (20).

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“Eu viajei para cá e não falei com meus empresários, Tenho recebido muitas propostas e recusado todas. Essa que aconteceu nas últimas horas eles não falaram ainda, mas me conhecendo, eles me chamarão para conversar na segunda-feira”, disse Carille em entrevista à TV Globo.

Vale lembrar que Carille trabalha sem muita sintonia com a atual gestão corintiana, comandada por Andrés Sanchez desde fevereiro passado. Quatro jogadores recém-contratados foram trazidos sem a anuência do treinador: Matheus Matias, Marllon, Thiaguinho e Bruno Xavier.

Carille virou treinador do Corinthians em dezembro de 2016, depois da demissão de Oswaldo de Oliveira. O ex-auxiliar era a quarta opção do clube comandado por Roberto de Andrade, que é do mesmo grupo político de Andrés. O treinador surpreendeu ao conquistar dois títulos no primeiro ano e repetiu a dose ao erguer a taça do último Campeonato Paulista.

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