As famílias que foram retiradas da área ocupada no Parque Atheneu em Goiânia, ainda permanecer acampadas em frente ao local. De acordo com os ocupantes eles estão lutando pela casa própria e têm medo de serem esquecidos pelas autoridades.
A maioria dos ocupantes resistem à ofertada da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) de irem para abrigos oferecidos pela Prefeitura de Goiânia. Eles temer ficar divididos e sem ter como pressionar o município.
O acampamento improvisado fica no Parque Carmo Bernardes em frente a área que foi desocupada. Algumas famílias ainda demonstram a intenção de retornar à área pública que foi desocupada, mas grande maioria diz estar em busca da casa própria, independentemente do local.
Em entrevista ao Jornal O Popular, o Superintendente de Habitação e Regularização Urbana da Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação (Seplanh), Ronaldo Vieira, existe um cadastro na Prefeitura que precisa ser resguardado. De acordo com ele esses cidadãos estavam furando fila. Ele ainda garante que o mesmo não será feito com outras invasões existentes.
Informações O Popular
O caso
A desocupação aconteceu na última terça-feira (10), onde cerca de 140 famílias que estavam na área de forma irregular foram retiradas.
A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) conseguiu liminar por meio de ação civil pública, que obriga a Prefeitura de Goiânia, promova a alocação das famílias removidas em local digno, seguro e salubre. O prazo concedido foi de cinco dias.
Em nota, a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) informou que somente irá se manifestar a respeito da determinação judicial para tomada de providências relativas à situação das famílias retiradas da área ocupada no Parque Atheneu, após ser notificada pelos órgãos responsáveis.
Leia Mais: