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Categorias: Cidades
| Em 9 anos atrás

Obras do Sistema Mauro Borges ficam prontas no primeiro semestre de 2016

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O Sistema Produtor Mauro Borges, localizado na Região Norte de Goiânia, entra na reta final de construção. A autorização do Ministério das Cidades para que o Governo de Goiás use recursos da emissão de debêntures da Saneago na execução do sistema vai garantir a conclusão das obras até o final do primeiro semestre de 2016. 

“O Sistema Produtor Mauro Borges é uma obra para muitas gerações. No momento em que o mundo todo está preocupado com a escassez de água, Goiás sai na frente e garante, definitivamente, o abastecimento da Grande Goiânia, a região mais populosa do Estado”, afirmou recentemente o governador Marconi Perillo, ao vistoriar o andamento das obras do complexo.

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Os recursos das debêntures vão assegurar a implantação do linhão (manilha gigante) que vai levar água do reservatório para Senador Canedo e Aparecida de Goiânia, os dois municípios mais distantes da Barragem do João Leite. Juntos, os dois municípios têm mais de 620 mil habitantes.

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A conclusão do Sistema Produtor Mauro Borges é a última etapa da implantação do complexo de abastecimento. As obras da Barragem do João Leite já foram concluídas. O reservatório, principal etapa do sistema, já está formado e vai garantir o abastecimento de água da Grande Goiânia até no mínimo 2050.

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Os sistemas João Leite e Meia Ponte produzem, atualmente, 4,5 mil litros de água tratada por segundo. Após o funcionamento pleno do Sistema Mauro Borges, será dobrada a oferta de água potável para os municípios da Grande Goiânia. Serão beneficiadas aproximadamente 3 milhões de pessoas​, com garantia de abastecimento para os próximos 50 anos.​ Os relatórios da obra do Sistema Mauro Borges foram alvo de elogios por parte da Agência Nacional de Águas (ANA).​

O Sistema Produtor Mauro Borges recebeu investimentos de R$ 336,6 milhões, sendo R$ 62,8 milhões contraídos junto ao BNDES, R$ 88,2 milhões do Governo Federal (ministérios das Cidades e Integração Nacional) e R$ 185,6 milhões da Saneago. A Barragem do Ribeirão João Leite já havia recebido investimentos de R$ 202,5 milhões, por meio de parceria entre o Governo de Goiás e a União.

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Para esta fase final, o Ministério das Cidades autorizou a Saneago a emitir debêntures (títulos da dívida pública) de infraestrutura, para captar recursos junto a investidores. O complexo compreende a Barragem do Ribeirão João Leite, a Estação de Tratamento de Água e a Estação Elevatória de Água Bruta. Esta última é considerada um modelo de sustentabilidade por funcionar através da força da própria água do sistema, que acionará as bombas da Estação Elevatória. Além da economia de energia, o abastecimento de água estará garantido em caso de apagão prolongado.

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Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .