Desde o mês de outubro de 2016, as obras do BRT Norte-Sul, corredor preferencial de trânsito rápido para transporte coletivo entre a região Noroeste de Goiânia e Aparecida de Goiânia, não avança. No entanto, em novembro, ela foi paralisada, principalmente pela falta de recursos.
De acordo com reportagem veiculada no jornal O Popular, ainda não há definição na Prefeitura de Goiânia de quem vai comandar a obra. Com o fim da gestão de Paulo Garcia (PT), à Secretaria de Governo da Prefeitura, que era a executora do BRT, está sem comando. O passivo da administração municipal com o Consórcio BRT é de R$ 15 milhões.
Na semana passada, reuniões comandadas pelo secretário de Governo, Samuel Almeida, com participação do secretário de Finanças, Oseias Pacheco, e o consórcio BRT estudavam o retorno das atividades e a viabilização do pagamento do débito existente.
Em breve devem ser anunciados os nomes da equipe que vai ser responsável, por parte do Paço, pela continuidade das obras. Mas de acordo com a Prefeitura, a principal questão é o pagamento da dívida deixada pela gestão anterior e como garantir as contrapartidas da obra.
Ainda não há previsão de retorno dos trabalhos, mas para que seja retomado, deve ser levado em conta o período chuvoso, além da questão financeira. Conforme a reportagem, a intenção é finalizar o trecho norte, já bem avançado, que poderia começar a operar ainda no primeiro semestre deste ano. A operação iria do Terminal Rodoviário, no Centro, até o Terminal Recanto do Bosque, na região Noroeste.