O Consórcio que administra a obra do Bus Rapid Transit (BRT) – formado pelas empresas EPC de Brasília, WVG de São Paulo – e a Prefeitura de Goiânia – chegou a um acordo nesta semana e deu fim a um impasse. De acordo com a administração municipal, foi firmado um compromisso de pagamento dos serviços faturados pontualmente todos os meses.
Segundo o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Fernando Cozetti, o BRT é uma das prioridades da administração municipal. “O impacto e os benefícios serão enormes. Grande quantidade de bairros atendidos, de usuários, com ônibus modernos, apoio tecnológico, o que trará segurança, comodidade, economia de tempo em vias exclusivas”, disse ele.
A previsão é que o percurso de 21 quilômetros em Goiânia e os sete quilômetros restantes, no município de Aparecida, esteja concluído em março de 2019 e receba mais de 120 mil usuários de ônibus por dia, com paradas em 39 plataformas e seis terminais de integração. O primeiro trecho a entrar em funcionamento deve ser entre os terminais Rodoviário e Recanto do Bosque, com estimativa para o final de 2017.
O custo da obra está avaliado em R$ 242 milhões. Até o momento, 21% das obras do BRT foram concluídas e ele passará, ao final, por 148 bairros, com pistas no centro das vias, de nível elevado, no sentido bidirecional e com abertura das portas dos cerca de 100 ônibus no lado esquerdo. Já no Centro de Goiânia, haverá pouca alteração no espaço urbanístico. As paradas serão mantidas do lado direito, no acostamento da pista, que terá o mesmo concreto rígido, sistema de drenagem e fiações subterrâneas dos outros trechos.
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