Washington – EUA, Presidenta Dilma Rousseff durante reunião de trabalho com o presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama.
O presidente norte-americano, Barack Obama, pediu novamente ontem (1°) para que o Congresso dos Estados Unidos promova mudanças na legislação e imponha medidas mais severas sobre o porte de armas de fogo no país. O pedido foi feito horas depois de um tiroteio em uma faculdade no estado de Oregon, na costa Oeste, que acabou com 13 pessoas mortas e 20 feridas.
“Nossos pensamentos e nossas orações não são suficientes. Isto tornou-se uma rotina”, afirmou. De acordo com as autoridades locais, o autor dos disparos, um homem de 20 anos, foi morto na sequência de um tiroteio com a polícia.
Este ano Obama já havia pedido mudanças na legislação e expressado que sua maior frustração ao longo de quase dois mandatos foi não ter conseguido enviar ao Congresso um projeto de lei mais restritivo para a posse de armas.
“Temos de mudar nossas leis, porque não pode ser assim tão fácil que alguém que queira fazer mal a outras pessoas tenha acesso a uma arma”, acrescentou.
Segundo a imprensa local, o pronunciamento de hoje foi o décimo quinto de Obama em defesa de mudanças na legislação sobre o porte de armas.
No país, o porte de armas é considerado um direito fundamental. Culturalmente, os norte-americanos acreditam que ter acesso e usar uma arma em defesa pessoal é um direito ligado ao conceito de cidadania.
Várias instituições e Organizações Não Governamentais lutam por mudanças na legislação e fazem campanhas de conscientização sobre o uso de armas, mas qualquer alteração enfrenta resistências culturais e também da indústria bélica, que tem um dos lobbies mais poderosos e influentes no Congresso e nos estados norte-americanos.
Com informações da Agência Brasil
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