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“O que temos para Goiânia é um projeto de governo, não de um mandato”, disse Vanderlan em entrevista à rádio CBN

Em entrevista à rádio CBN na manhã desta quinta-feira, 13, o candidato do PSB à prefeitura de Goiânia, Vanderlan Cardoso, disse que é preciso pensar uma cidade para o futuro e não apenas para atender interesses imediatos do governante. “O que temos para Goiânia é um projeto de governo, não de um mandato”.

Vanderlan lembrou que a cidade parou no tempo com as administrações recentes, especialmente nos últimos 16 anos. “Não construíram nenhum polo industrial na cidade, nem programaram para que isso ocorresse nos próximos anos e, com isso, Goiânia deixou de desenvolver seu potencial e gerar emprego e renda para a população”.

O candidato do PSB propõe a criação de polos de desenvolvimento em todas as regiões da cidade, com foco nas potencialidades de cada local, como indústrias de confecção, móveis, marcenaria, calçados e, principalmente, de tecnologia, sem que haja agressão ao meio ambiente e à qualidade de vida da população.

Acerca das administrações regionais, que vão descentralizar os serviços da prefeitura e aproximar a sua prestação dos cidadãos, Vanderlan disse que quem propôs anteriormente esta ideia não soube explicar como funcionaria, por isso não conseguiu apoio dos vereadores para que o projeto fosse colocado em prática.

“A partir do momento que se tem um critério técnico, de gestão, as regionais passam a servir como um ponto de apoio para os vereadores”, afirmou. “Não vai inchar a máquina pública, pois os servidores vão ser lotados perto de suas casas, o que vai melhorar também o trânsito e o transporte coletivo em toda a cidade”, completou.

Sobre educação e religiosidade, Vanderlan frisou que o estado é laico e que não deve haver imposição religiosa durante o ensino. “Não tem que ter religião na administração pública. As discussões na educação sobre o tema serão apresentadas pelos profissionais. Nós vamos atender a todos por igual, independente de religião”.

Apoios

Questionado sobre quais os acordos que teria firmado para que candidatos que disputaram as eleições no primeiro turno o apoiassem nesta segunda etapa eleitoral, Vanderlan disse que tudo foi baseado em projetos para a cidade, sem conchavos políticos e promessas de trocas de favores. “O Djalma Araújo (Rede) e o Francisco Júnior (PSD), por exemplo, vieram fazer parte do nosso projeto, pois entenderam que algumas de suas propostas eram semelhantes e, por isso, foram incorporadas ao nosso plano de governo”.

Sobre o apoio do governador Marconi Perillo, o candidato disse que as parcerias entre os dois também são voltadas para a implantação de projetos de desenvolvimento para a cidade. “Por eu ter apoio do governador não é motivo para que meus projetos não sirvam para Goiânia. Para várias obras são necessárias parcerias. Não mudei nenhum dos meus projetos por causa dos meus apoios”, completou.

Vanderlan disse ainda que não é político profissional. “Eu não vivo da política e tenho minha independência financeira. Não sou um político de carteira e tenho pouco tempo de vida pública. Gosto da boa política e não tenho vergonha de passar por onde eu ando, pois tenho meu passado limpo. Meu perfil é mais gestor, porque eu trouxe da administração privada para o setor público, principalmente na gestão do dinheiro público”.

Marcley Matos

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