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Categorias: Notícias do Estado
| Em 7 anos atrás

O número de desalentados no Brasil ultrapassa 4 milhões

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Muitos desempregados desistem de tentar se inserir no mercado de trabalho. Alguns porque acreditam que não vão conseguir um emprego e outros porque se acham muito jovem, muito idoso ou pouco experiente. Esse grupo faz parte da força de trabalho e é conhecido como desalentados.  São marcados pela falta de esperança mas, apesar de terem desistido de procurar uma vaga, são unanimes em declarar que, se aparecesse uma oportunidade, estariam disponíveis para o desafio.  

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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), no Brasil, no 4º trimestre de 2017, os desalentados chegaram a 4,3 milhões de pessoas. A Bahia era o estado com o maior número de pessoas nessa situação, seguido pelo Maranhão, com 410 mil. Estes estados contribuíram para a Região Nordeste apresentar 59,7% – 2,6 milhões de pessoas – do total da população desalentada no Brasil.

Somando os desalentados com 12,3 milhões de desocupados, pessoas que estão procurando emprego; e os 6,5 milhões de subocupadas, que estão trabalhando, mas gostariam de trabalhar mais horas semanais e as 7,6 milhões de pessoas que estão fora da força de trabalho, é possível perceber que falta trabalho para 26,4 milhões de brasileiros.

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Para Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) é considerado um desalentado o trabalhador que não tenha procurado emprego nos últimos 30 dias. O número de desalentados é influenciado por vários fatores, até por notícias relacionadas à crise e entre as pessoas que se enquadram nesse grupo, 55,7% são mulheres, 22% têm idade entre 18 e 24 anos e 42,1% não completou o ensino fundamental.

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Jovens têm mais dificuldades

Muitos desalentados são jovens, que enfrentam dificuldade de ingressar no mercado de trabalho devido à baixa escolaridade e inexperiência. O dado é preocupante a longo prazo pois o país poderia estar produzindo muito mais se incluísse essas pessoas em postos de trabalho.

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Segundo pesquisadores são necessárias políticas públicas de qualificação para garantir que quem perdeu o emprego não saia de vez do mercado. Se existe um problema de reabsorção, é preciso tratar de requalificar a mão de obra. Esse é o receio de Sauny Lobo Silva, 25 anos. Ela estava com seus estudos atrasados e por esse motivo sentia muita dificuldade de conseguir um emprego. Para sair do grupo de desempregados que não possuíam o ensino médio completo, optou por fazer o EJA – Educação para jovens e adultos. Hoje ela tem oportunidade de fazer um estágio em uma empresa de Call Center, mas está no seu último ano de EJA e tem medo de como será depois. “Já tenho 25 anos e, na última vez que procurei emprego, fiquei seis meses sem conseguir nada”, desabafa.

Sabendo da importância da qualificação, a estudante Gabriela Vitória, 20 anos, não está à procura de um de um emprego no momento e quer primeiro focar no seus estudos. Por motivos de saúde ela ficou sem estudar por um bom tempo e agora entrou no EJA para concluir o ensino médio e ingressar na sonhada faculdade de Fisioterapia. Mesmo com seu foco sendo os estudos, Gabriela conta que sente a dificuldade de conseguir um emprego.

“Conheço muitas pessoas desalentadas, estavam há muito tempo procurando emprego e nunca conseguiam. Por um tempo essas pessoas desistiram, mas hoje, elas estão investindo no emprego informal e trabalhando para si mesmas”, conta a estudante que está feliz com a decisão de focar nos estudos. “Emprego realmente está difícil, mas eu sei que quanto mais qualificação a gente tiver, mais oportunidades vão surgir”, aposta a estudante.

Gabriela está certa. Quanto mais investimos em qualificação, maiores serão as oportunidades de trabalho. Se você não concluiu o Ensino Médio ou está desempregado e quer investir em um curso, saiba que o Educa Mais Brasil pode ajudar você. O programa educacional oferece bolsas de estudo de até 50% para EJA- Educação para Jovens e Adultos, cursos profissionalizantes e curso técnicos. Entre no site do Educa Mais, escolha a modalidade de ensino do seu interesse e faça sua inscrição. É gratuita!

Fonte: Bárbara Maria – Ascom Educa Mais Brasil

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