O 1º diretor da Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (Stiueg), João Maria, disse que o clima entre os funcionários da Celg é de “apreensão total” após a privatização da empresa.
Segundo o diretor da entidade que representa os trabalhadores da Celg, os funcionários da empresa são concursados mas vivem um clima de insegurança com relação ao futuro profissional.
A Celg D foi arrematada pela empresa italiana Enel Brasil na última quarta-feira (30), em um leilão de privatização, ocorrido em São Paulo. A companhia de energia que atende atualmente 237 cidades goianas, cerca de 98,7% do território estadual, deve receber a nova administração ainda neste ano.
Segundo João Maria, os governos federal e estadual não conversaram com os trabalhadores antes da privatização da estatal. Agora, os funcionários devem esperar a homologação da venda para procurar a Enel e viabilizar o diálogo.
“Esperávamos um compromisso dos órgãos para assegurar os trabalhadores, mas eles se negaram a falar. Queremos respeito e a negociação com o Sindicato”, disse João Maria.
Ainda de acordo com ele, a Celg tem um acordo com o Ministério Público do Trabalho para a contratação, no mês que vem, do cadastro de reserva do último concurso público da empresa, cerca de 800 funcionário. João Maria disse que espera a compreensão da nova administração.
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