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“Nunca foi apresentada nenhuma prova contra nós”, afirma Ricardo Rocha

Após prestar depoimento na sede da Polícia Federal em Brasília, o comandante do policiamento da capital, tenente coronel Ricardo Rocha, já retornou à Goiânia. Ele explicou que prestou esclarecimentos relativos a casos que foram federalizados e que não estão ligados com a Operação Sexto Mandamento, realizada pela Polícia Federal em 2011 e que teve a segunda fase nesta sexta-feira (11).

Ao Diário de Goiás, o tenente coronel informou que o inquérito ao qual foi chamado para prestar esclarecimentos é relativo a uma investigação que foi federalizada há cerca de cinco anos, a partir de um relatório do ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Goiás, ex-deputado Mauro Rubem (PT), que foi encaminhado a ex-secretária de Direitos Humanos da Presidência da República e hoje deputada federal, Maria do Rosário (PT).

De acordo com o comandante, o relatório destacava 21 fatos envolvendo policiais militares de Goiás, que foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça e julgado sua competência de justiça federal no ano de 2014 exatamente no dia nacional dos Direitos Humanos e na mesma data da divulgação do Relatório da Comissão Nacional da Verdade.

Ricardo Rocha argumentou que não há prova contra ele e que mesmo com o pedido de afastamento das funções por parte da Polícia Federal, o Ministério Público Federal foi contrário à esta posição.

Ele destacou que há uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) no Supremo Tribunal Federal que já foi admitida porém não julgada ainda que vai decidir pela volta à Justiça Estadual. Ele ressaltou que sofreu com o inquérito por mais de cinco anos.

“Nada temos a ver com esse fato. Nunca foi apresentado nenhuma prova contra nós. O Delegado Federal pediu o nosso afastamento judicial das funções e a condução coercitiva. O MPF foi contrário aos pedidos, porém o Juiz Federal acatou as condições e negou o afastamento. Hoje fomos ouvidos. Este Inquérito Policial não tem nada a ver com Operação Sexto Mandamento. Não fomos presos à época por este Inquérito Policial”, afirmou.

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Samuel Straiotto

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