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Aparecida de Goiânia
| Em 4 anos atrás

Números apontam retração da pandemia de covid-19 após volta do escalonamento em Aparecida de Goiânia

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Exatamente um mês após adotar o escalonamento regional novamente, Aparecida de Goiânia vê uma desaceleração da epidemia de covid-19. Números da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apontam redução do contágio, da positividade dos testes e das hospitalizações, o que deve culminar num decréscimo de óbitos na segunda quinzena de abril.

O R, que representa a taxa de contaminação, hoje está em 0,98. Quando o escalonamento regional foi reinstituído, esse índice era de 1,3, o que indicava rápida expansão do vírus.

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A taxa de ocupação dos leitos para pacientes acometidos pelo Sars-CoV-2, que beirou o colapso, está com uma média de 75% atualmente, com alguns dias abaixo de 70%. A rede de Aparecida de Goiânia tem, nesta quinta-feira (15), 126 leitos ocupados e outros 51 vagos.

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Os diagnósticos positivos para covid-19 nos testes RT-PCR caíram de 31%, antes do escalonamento, para 20%. Isso levou a uma queda de 18% na média móvel de casos.

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Ao Diário de Goiás, o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, disse que os números mostram um resultado importante. “Esses três (indicadores) mostram que conseguimos conter a transmissão do vírus dentro do município, desacelerar a pandemia e desafogar o sistema de saúde municipal”, pontuou.

Daqui até o fim do mês, o secretário espera ver também redução das mortes. “O óbito é o que impacta por último. Às vezes o paciente adquiriu o vírus até 31 dias atrás. Nossa expectativa é que, daqui para frente, tenhamos menos óbitos”, destacou.

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Magalhães disse que ainda não foi feito um estudo sobre o efeito da vacinação, mas os resultados da campanha também já são perceptíveis. “A gente percebe uma menor demanda por leito de UTI na faixa etária de 80 e 70 anos para cima. Eu credito isso à vacinação. A vacina tem se mostrado eficiente para prevenir esses óbitos e internações”, frisou.

Adesão ao escalonamento

Para Magalhães, o modelo aparecidense tem mais adesão da população que um fechamento completo, como o que foi adotado pelo governo estadual na primeira etapa do revezamento 14×14.

“O que a gente percebe, com esse modelo de Aparecida, é uma previsibilidade. A pessoa consegue enxergar como vai se dar e se planejar; e a adesão. Temos uma adesão muito maior que outros modelos. Isso nos ajuda a manter o distanciamento”, pontua

Ele cita que o índice de isolamento social no município está, em média, em 46%, acima dos 42% de Goiânia. “Nosso modelo tem conseguido manter acima do que os diversos municípios goianos e isso tem impacto nos nossos números”, frisou.

Preocupações

Apesar da melhora dos indicadores, a SMS ainda segue alerta. A maior movimentação no feriado e a retomada integral das atividades econômicas por duas semanas em outras cidades preocupa.

“A gente tem um cenário, que estamos monitorando, que é o feriado da Páscoa e dos 14 dias de abertura quase por completo do estado. Isso pode impactar em Aparecida porque somos limítrofes a outros municípios”, ponderou.

A maior virulência da variante P1, que se espalhou pelo país, também assusta. “Essa variante é mais letal. Ela tem acometido pacientes jovens e tem matado mais”, afirma. “As internações que eram prevalentes nas faixas etárias acima de 60 anos têm reduzido e se deslocado para a faixa etária de 40 a 49 anos e 50 a 59 anos. Temos percebido também uma mortalidade maior nas faixas etárias menores de 60 anos. Até janeiro, em média, tínhamos 75% dos óbitos acima de 60 anos. Abaixo disso, era 25%. Hoje, esse número está chegando a quase 30%”, completa.

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