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Número de mortos pelo furacão Matthew no Haiti sobe para mil

A passagem do furacão Matthew pelo Haiti deixou pelo menos mil mortos, segundo levantamento com base em autoridades do governo ouvidas pela agência de notícias Reuters.

O país começou a enterrar mortos em valas comuns no fim de semana, à medida que o cólera se espalhou por áreas devastadas. Segundo a Defesa Civil do país, mais de 175 mil pessoas permanecem em refúgios provisórios, quatro estão desaparecidas e pelo menos 246 ficaram feridas.

O furacão, a tempestade mais forte no Caribe em quase uma década, chegou ao Haiti com ventos de 233 quilômetros por hora e chuvas torrenciais que deixaram 1,4 milhão de pessoas com necessidade de ajuda humanitária, informou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

Uma estimativa da Reuters a partir de números dados por autoridades locais indicou que mil pessoas foram mortas pela tempestade no Haiti, que possui população de cerca de 10 milhões de pessoas e é o país mais pobre das Américas. O número oficial dado pela agência central de proteção civil é de 372 mortos, mas a contagem é mais lenta porque autoridades precisam visitar todas as vilas para confirmar os números.

Autoridades tiveram que começar a enterrar os mortos em valas comuns em Jeremie porque alguns corpos já estavam entrando em processo de decomposição, disse Keder Frenel, autoridade central sênior na região do Grand’Anse.

Frenel disse que só em Grand’Anse 522 pessoas morreram e há grande preocupação com a cólera. Ele disse que autoridades estão focadas em conseguir água e medicamentos para milhares de pessoas que estão em abrigos.

O cólera causa forte diarreia e pode matar em questão de horas caso não seja tratada. A doença se espalha a partir de água contaminada e possui um período curto de incubação, o que leva a rápidos surtos.

A missão brasileira de paz no Haiti, baseada na capital, Porto Príncipe, destacou a maior parte de seu efetivo para ajudar as vítimas do furacão , que atingiu principalmente o sul do país na última semana. Até o último sábado (8), cerca de 600 dos 970 militares brasileiros que estão no Haiti trabalhavam nas áreas afetadas.

O Haiti, que ainda não se recuperou no terremoto de 2010, deu início no domingo a um luto de três dias ante a nova crise humanitária gerada por Matthew.

Depois de atingir com fúria o Haiti, o furacão passou por Cuba, Jamaica, Bahamas e o sudeste dos Estados Unidos, onde deixou 17 mortos.

(Folhapress)

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Thais Dutra

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