Saúde

Novo teste de glicose que usa saliva no lugar de sangue já é realidade; veja como funciona

Cientistas divulgaram uma das novidades mais recentes que podem mudar a forma de realizar o teste de glicose: um biossensor eletroquímico que coleta amostras de saliva ao invés da tradicional agulhada para retirar sangue. Desenvolvido por pesquisadores do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Colgate-Palmolive, a inovação traz o processo de uma forma mais rápida e prática. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica ACS Sensors.

Conforme explica o médico intensivista e especialista em nutrologia, a saliva tem sido utilizada em novos métodos como alternativa para rastreio dos chamados “biomarcadores”. “Ainda que a nova metodologia de exames exija equipamentos laboratoriais específicos, ela representa um avanço significativo, especialmente por ser menos invasiva. Isso é particularmente benéfico para pacientes com aversão a agulhas, como muitas crianças, além de oferecer uma opção mais eficiente em termos de tempo para o processo de atendimento. Essa inovação reflete um importante progresso na facilitação de procedimentos diagnósticos, alinhando conforto do paciente com eficácia clínica.”, diz o médico.

Para além das facilidades do cotidiano, o especialista ainda lembra que essa tecnologia é a primeira do gênero a detectar glicose na saliva humana. “A perspectiva futura é que esses avanços possam facilitar o monitoramento da saúde em ambiente domiciliar, oferecendo uma abordagem menos invasiva e mais acessível. Isso é particularmente relevante para indivíduos com condições crônicas, como o diabetes, onde o monitoramento contínuo é fundamental. Tal inovação não só aprimora a autonomia dos pacientes na gestão da própria saúde, mas também contribui para um acompanhamento mais eficiente e adaptado às suas necessidades cotidianas.”, afirmou.

Ainda sobre o novo método de teste de glicose pela saliva, os pesquisadores afirmaram que os experimentos retornavam resultados em 30 segundos, permaneciam estáveis ​​na saliva não diluída por até três dias e mantinham a sensibilidade por até uma semana, se lavados após cada uso. Ou seja, em breve é algo que tornaria o uso fácil para ser realizado em casa sem auxílio de um profissional.

Apesar disso, ainda não há informações de quando a novidade estará disponível para uso nos laboratórios. 

Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.

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