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Novo técnico da Seleção Brasileira é Dunga

(Com texto de Thiago Martins, publicado originalmente no Portal 730)

Luiz Felipe Scolari deixou o comando da Seleção Brasileira, mas a escola gaúcha não. A informação surgiu na quinta-feira, ganhou “corpo” e se confirmou neste domingo: Dunga assume o comando técnico da Seleção Brasileira pela segunda vez e será apresentado de forma oficial na terça-feira, às 11h, na sede da CBF. O treinador, que deixou o comando após a eliminação da Copa 2010, retorna com o status de “injustiçado”, após Mano Menezes e Felipão deixarem o cargo criticados.

O convite para a volta de Dunga ao posto de técnico foi feito diretamente pelo novo coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi, com quem Dunga jogou na Seleção Brasileira e conquistou o tetracampeonato mundial em 1994, nos Estados Unidos. Na terça-feira, o treinador também deve apresentar toda a comissão técnica, entre eles o auxiliar, que pode ser Jorginho, que exerceu a função na primeira passagem.

Na primeira passagem, Dunga foi contratado para ser um comandante mais linha dura após a preparação “festiva” da Seleção para a Copa 2006, que era comandada por Parreira e foi eliminada pela França nas quartas de final. Curiosamente, a preparação para a Copa 2014 também foi muito questionada e Parreira fazia parte, como coordenador de Seleções.

Na primeira passagem, o resultado logo apareceu e o treinador comandou a Seleção na conquista da Copa América 2007 e da Copa das Confederações em 2009. Foram 60 jogos no comando da Seleção, com 42 vitórias, 12 empates e apenas seis derrotas, entre elas a fatídica partida contra a Holanda, perdida por 2 a 1 que resultou na eliminação do Brasil nas quartas de final da Copa 2010. Logo depois, o treinador foi demitido pelo presidente da CBF na época, Ricardo Teixeira.

Depois disso, Dunga só teve um trabalho como treinador, e não foi tão bem. No comando do Internacional, no ano passado, o time colorado conquistou o Campeonato Gaúcho de forma indiscutível, mas não teve a mesma sorte na Série A, sendo demitido após 10 meses de trabalho, com quatro derrotas consecutivas. Foram 53 partidas no Inter, com 26 vitórias, 18 empates e nove derrotas.

Dunga havia decidido voltar a trabalhar após a Copa do Mundo e tinha um encontro marcado para acertar contrato para assumir o comando da Venezuela, que almeja a classificação para o Copa do Mundo 2018, na Rússia. O contrato de cinco anos já estava definido, assim como as bases salariais, mas o convite de Gilmar fez Dunga voltar atrás e enxergar uma chance de redenção.

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .

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