Novo presidente do Conselho do Sebrae em Goiás define prioridades para sua gestão

Eleito presidente do Conselho Deliberativo Estadual (CDE) do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Goiás, o deputado federal José Mário Schreiner (MDB) definiu, em entrevista ao Diário de Goiás, “geração de emprego, prosperidade e bem-estar para toda a sociedade goiana” como as prioridades de sua gestão.

“O Sebrae é uma instituição extremamente importante no que diz respeito ao atendimento à micro e pequena empresa. Ele é fundamental para dar o suporte e para fazer com que as empresas tenham sucesso no mercado e, com isso, dando esse total apoio, elas possam crescer”, destacou Schreiner, que também é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg).

De acordo com ele, que ressaltou a importância de ter o apoio da diretoria-executiva reeleita e de ouvir as demandas das instituições que fazem parte do CDE, Goiás tem a melhor média de empregos gerados por micro e pequenas empresas. “São 7,5 por empresa. No nível nacional, são sete.”

O novo presidente do Conselho do Sebrae em Goiás falou, ainda, em aumentar os pequenos negócios nas cidades menores e ampliar a assistência ao setor rural. “O Senar [Serviço Nacional de Aprendizagem Rural] dá assistência técnica e gerencial às pequenas propriedades. O Sebrae pode entrar complementando, por exemplo, com patrocínio de outorga de água ou inseminação.”

Interferência do governo eleito

Na entrevista, Schreiner criticou a tentativa do governo de transição de interferir no Sebrae nacional, com o pedido do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), para que a eleição fosse adiada, o que não ocorreu, mas sublinhou que “com certeza esse novo governo deve ter planos para o Sebrae também”.

“A gente pôde perceber uma intenção do [próximo] governo de interferir no Sebrae nacional. Agora, vamos esperar a posse, no dia primeiro de janeiro, para ver como as coisas vão se comportar. É importante falar que o Sebrae tem um regimento e toda uma estruturação própria, que vem sendo seguida à risco há muitos anos”, pontuou.