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Categorias: Cidades
| Em 5 anos atrás

Novo presidente da Unimed prega mudanças e cita desafios da gestão

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A Unimed Goiânia empossou nesta sexta-feira (7) a nova diretoria, eleita no pleito realizado na quinta-feira (6). O novo presidente é Sérgio Baiocchi, que acredita que a eleição da chapa UniMais é a consumação de um pedido por mudança e oxigenação na cooperativa.

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“Tenho um grande respeito com o pessoal com o qual concorremos, mas eles estão aí há mais de 20 anos”, pontuou Baiocchi em entrevista ao Diário de Goiás.

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A eleição foi apertada. No Conselho Administrativo, foram 1.059 votos a favor da chapa UniMais e 1.022 para a UniMédicos. No Conselho Fiscal, a vitória por 1.017 a 1.005 contra o grupo de Breno Álvares.

O mote do novo grupo é “menos cooperativa, mais cooperados”. Segundo Baiocchi, a intenção é que todos os cooperados sintam-se representados por uma administração mais moderna. “Precisamos de uma estrutura administrativa mais ágil, leve e mais século XXI para entregar na mão dos cooperados, na mão dos donos. Somos 2.800 donos”, afirmou.

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O novo presidente pontuou que a chapa elegeu um Conselho rejuvenescido e com capacidade de fazer a Unimed crescer. “São jovens conselheiros com experiência em gestão e cooperativa. O que esperamos fazer com a Unimed é melhorar a gestão do ponto de vista negocial e empresarial, abrir a cooperativa para que os cooperados participem, envolver esses 2.800 na movimentação da máquina. Somos representantes deles, não somos patrões”, ponderou Baiocchi.

Concorrência e finanças

O Grupo Hapvida, maior operador de planos de saúde do Norte e Nordeste do país, está chegando a Goiânia e lança um alerta sobre a Unimed. Por isso, o grupo liderado por Baiocchi se inteirou de todos os aspectos para encarar a nova concorrência.

“Fizemos uma romaria ao longo de onde o Hapvida já passou. Nós vimos como o Hapvida funciona. É um concorrente, mas trabalha de maneira verticalizada. Ela tem estrutura própria. O preço do produto deles é muito mais barato. O que é pior, ela explora o trabalho do médico, pagando às vezes metade do que pagamos para um médico. Por isso, conseguem oferecer um serviço mais barato”, criticou.

Apesar das ressalvas ao concorrente, o novo presidente garante que preza pela competição. “É saudável. Não acho que o ideal é ter uma marca só. Deve haver competição para que o beneficiário seja realmente beneficiado”, opinou.

O novo presidente também citou que a Unimed Goiânia está financeiramente saudável. Segundo ele, o faturamento anual é de cerca de R$ 2 bilhões. Mesmo com todas as despesas, houve sobra por volta de R$ 120 milhões em 2019, segundo Baiocchi.

“A Unimed tem um faturamento de cerca de R$ 170 milhões mensais. Apresentamos as contas com uma sobra de algo em torno de 6%. Mesmo pagando a todos os cooperados e fornecedores em dia, houve essa sobra. Temos também aplicações obrigatórias e livres num volume bem grande. É uma situação cômoda. Podemos melhorar, mas é uma situação bastante regular”, detalhou.

Confira os membros da chapa eleita

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Rafael Tomazeti

Jornalista