A efetivação do novo Plano Diretor de Goiânia que conduzirá os rumos da cidade pelos próximos dez anos foi comemorada pelo presidente da Fecomércio-GO, Marcelo Baiocchi. Presente na manhã desta sexta-feira (04/03) durante a cerimônia de assinatura do documento pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos), o empresário elogiou a “determinação” do republicano e sua equipe. “Com certeza, com este novo plano Diretor mais investimentos virão para Goiânia, mais empresários, mais recursos e consequentemente gerará mais empregos e arrecadação com um círculo virtuoso acontecendo”, pontuou.
Baiocchi rebateu críticas de que o Plano Diretor traria mais benefícios para o setor imobiliário. “Dentro deste plano tem o tratamento das atividades imobiliárias, mas a maior parte do plano trata sobre a cidade”, explicou. O presidente pontuou que o documento trará inúmeros benefícios à capital. “E nós, do setor produtivo, entendemos a importância que é podermos definir como a cidade vai crescer para onde e como será oferecido a população goianiense melhores serviços, seja na mobilidade urbana, na saúde, na segurança pública, na educação”.
“Felicidade é muito grande”, destaca prefeito
O texto que determina regras para o crescimento da cidade, além de definir vocações econômicas, foi aprovado pela Câmara Municipal no dia 3 de fevereiro. À época, houve muita polêmica com algumas entidades, que alegaram que não houve audiências públicas suficientes para fomentar o debate.
“Hoje a felicidade é muito grande. Serão muitos os impactos positivos para a nossa capital, como atração de empresas, moradias mais dignas, e redução das distâncias de deslocamento na cidade”, justificou o prefeito.
“Respiro aliviada”, diz relatora do texto
Durante a cerimônia, parlamentares discursaram elogiando a construção do texto. A relatora, Sabrina Garcez (PSD), disse que ‘respira aliviada’ com a sanção do Plano Diretor. Ela apontou que o diagnóstico da prefeitura apontava que a capital se transformava numa cidade dormitório, perdendo espaço econômico na região metropolitana.
“Estávamos perdendo importância. Os investidores preferiam sair de Goiânia pelo excesso de burocracia. Quando o diagnóstico chega à Câmara acompanhada pelo Plano Diretor, tínhamos o desafio de trazer Goiânia novamente para o caminho do desenvolvimento. A Câmara entendeu que precisava fazer um grande reforma. Fizemos o que foi necessário para destravar Goiânia”, disse.