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Novo decreto de Goiânia restringe atendimento de bares e restaurantes em 50% da capacidade

O novo decreto da Prefeitura de Goiânia apresentado nesta segunda-feira (17/01) para além da limitação dos eventos sociais, impõe uma série de restrições no comércio de bares e restaurantes na capital. A partir de agora, esses estabelecimentos poderão atender apenas 50% da capacidade total obedecendo o distanciamento entre as mesas de 1,5 m.

A expectativa inicial era que o documento pudesse restringir grandes eventos e não alcançasse o comércio de lanchonetes, bares, restaurantes e similares. Agora, o decreto restringe a atividade desses locais. Para o funcionamento de boates e casas de espetáculos, o número de pessoas presentes também está limitado a 50% da capacidade de cada estabelecimento e fica proibido o uso de pistas de dança e permanência de pessoas em pé. 

As restrições não param por aí. A regra da lotação de no máximo 50% da capacidade também vale para o funcionamento de shoppings, cinemas e celebrações religiosas, realização de shows e festas, assim como para os estabelecimentos destinados à recreação e práticas esportivas e recreativas, como o Zoológico e o Parque Mutirama. O carnaval e festejos pré-carnavalescos também ficam proibidos por mais um ano.

As novas medidas serão revistas quinzenalmente pela Prefeitura, de acordo com o cenário epidemiológico do município de Goiânia. A preocupação dos técnicos do Paço não é apenas a Covid-19, mas um surto de gripe Influenza H1N1 e a nova variante H3N2. A dengue também assola o território goianiense. Tudo isso combinado com a pandemia, tem promovido a superlotação dos postos de saúde públicos e privados. 

Durante reunião com representantes do setor econômico na manhã desta segunda-feira, o prefeito Rogério Cruz afirmou que a preocupação da Prefeitura neste momento é com a Saúde pública. “As doenças estão aí e a nossa maior preocupação é com a gripe também, que está tirando muitas pessoas do emprego e levando para o pronto-atendimento. Diferentemente da Covid-19, no caso da H3N2, não há vacina disponível ainda”, falou.

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

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