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Notas do Ideb no ensino médio caem em 16 redes estaduais, e Goiás sobe para primeiro lugar

As notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) caíram no ensino médio de 16 redes públicas estaduais de 2011 para 2013, de acordo com dados que serão divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) nesta sexta-feira (05).

Entre as nove unidades federativas que apresentaram crescimento, Goiás pulou do quinto lugar em 2011, com Ideb de 3,6, para o topo do ranking, em 2013, com 3,8.

De acordo com o ex-secretário de Educação de Goiás, Thiago Peixoto, responsável pela área em 2011, período de crescimento do IDEB, Goiás conseguiu chegar em 1º lugar no Ensino Médio e em 2º lugar no Fundamental, a partir da tomada de 25 medidas, entre elas:

A política de valorização dos diretores de escola, currículo único de Goiás, a ação de tutores pedagógicos, reforma das escolas, programa reconhecer (pagamento de bônus para os professores) e prêmios para alunos.

Para o ex-secretário, o salto no IDEB se deve a combinação das políticas, algumas difíceis de serem aceitas na comunidade escolar.

“olha se tivéssemos pautados por questões eleitorais, nos não tínhamos feito mudanças. Grande parte das ações foi impopular”, afirma Thiago Peixoto.

Goiás apresentou evolução nas notas e melhorou a posição em relação aos outros Estados. Outras unidades da federação pioraram a nota do IDEB no ensino médio público.

A rede estadual passou de quinto para primeiro. Isso porque melhorou a nota de 3,6 para 3,8 e os outros quatro Estados que estavam na frente em 2011 pioraram a nota.

A situação mais crítica foi a de Santa Catarina, que em 2011 estava em primeiro com nota 4,0. Caiu para quarto com 3,6.

Em todo brasil, 16 Estados tiveram piora na nota e 2 apresentaram a mesma nota.

Sobre este ponto, o governador de Goiás, Marconi Perillo, enalteceu o trabalho realizado e dirigiu criticas a opositores:

“ Gestão é tudo hoje numa administração pública. Nesta campanha, a discussão gira em torno de gestão. Nós estamos provando que uma boa gestão, traz resultados. Agora já vimos nos programas eleitorais que disseram que nós acabamos com o ensino médio. Nós acabamos mesmo. Acabamos  de ter este resultado. Goiás virou primeiro lugar no Brasil”,  ressalta Marconi Perillo.

A nota do ensino médio da rede estadual foi favorecida pela alta taxa de rendimento e pela média das provas aplicadas aos alunos.

Em Goiás, a taxa de rendimento – que é baseada em indicadores de aprovação, reprovação e abandono escolar – foi a melhor do País nesta faixa de ensino na rede estadual: 0,88.

A nota do Ideb é calculada multiplicando a taxa de rendimento pela média de proficiência.

Mesmo com o ensino médio da rede estadual em Goiás atingiu o primeiro lugar no ranking. No entanto, a meta geral proposta pelo governo federal não foi atingida.

Mato Grosso, Bahia, Ceará, Piauí e Tocantins, que pioraram suas notas, mas perdeu para Mato Grosso do Sul, que passou de 5,5 para 5,6 entre 2011 e 2013.

ENSINO FUNDAMENTAL:

Apesar de Goiás figurar em 1º lugar no IDEB do Ensino Médio, no ensino fundamental houve o maior crescimento.

A atual secretária de Educação, Vanda Batista, acredita que a qualidade dada no ensino fundamental vai refletir no Ensino Médio, quando os alunos forem chegando a este estágio.

“ Os números refletem na qualidade. As medidas vão continuar assim como  o apoio ao professor, acreditamos que isso trará reflexos daqui há alguns anos”, afirma a secretária Vanda Batista.

Nos anos iniciais do ensino fundamental, a rede estadual passou de 5,3 para 6,0 e atingiu patamar educacional médio dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), uma das principais metas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep).

Segundo dados da Secretaria de Educação, 30% dos alunos que rede estadual estão matriculados entre o 1º e 5º ano do ensino fundamental.

Bom lembrar que as metas foram criadas para que até 2021, todas as redes de ensino cheguem à nota 6,

Entenda mais sobre o IDEB:

O Índice da Educação Básica  medido pelo Ministério da Educação. Foi criado no ano de 2005 para avaliar a qualidade das escolas e das redes de ensino pública e privada.

O MEC divulga o Ideb de três níveis de ensino: ano inicial (5º ano), ano final (9º ano) e ensino médio separados pela média das escolas públicas, das privadas, só estadual (no caso do ensino médio), da privada e a média geral do Estado.

A nota é obtida através da combinação da taxa de aprovação escolar com o desempenho de estudantes em matemática e língua portuguesa.

 O índice é divulgado a cada dois anos. O objetivo é ter uma referência de qualidade na educação.

Samuel Straiotto

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