Categorias: Política

Nota do Governo de Goiás explica uso de recursos da Celg D em obras da Saúde

 

Em comunicado de página inteira publicado nas edições desta quinta-feira (12/10) dos jornais de circulação diária de Goiânia, o Governo de Goiás apresentou, em detalhes, a execução orçamentária das obras de infraestrutura da Saúde em execução com recursos da receita da privatização da Celg Distribuição. A nota apresenta o Documento de Empenho e o Relatório de Execução, com os valores já pagos, empenhados e a faturar das obras da Secretaria de Estado da Saúde, realizadas pela Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) (leia abaixo a íntegra da nota).

A relação de obras de infraestrutura social e econômica a serem executadas com os recursos da privatização da Celg Distribuição consta de Decreto Numerado assinado pelo governador Marconi Perillo publicado em março deste ano.

Da relação constam obras prioritárias de rodovias, aeródromos e unidades hospitalares incluídas em abri no Programa Goiás na Frente. Os R$ 850 milhões da receita da privatização da companhia de energia compõem o orçamento público estadual do programa, no valor total de R$ 6 bilhões, com execução programada para 2017 e 2018.

“Diante das informações e notícias equivocadas acerca da aplicação dos recursos públicos oriundos da receita da privatização da Celg Distribuição, o Governo de Goiás vem esclarecer que em momento algum as obras da Saúde incluídas na relação de prioridades dos investimentos com a receita da privatização foram excluídas da execução orçamentária”, afirma o comunicado.

“Comprovam isso o Documento de Empenho e o Relatório de Execução de Obras da Secretaria de Estado da Saúde (SES), sob a responsabilidade, respectivamente, da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan) e da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop)”, afirma o texto.

O comunicado diz ainda que “o Documento de Empenho da Segplan mostra que as Obras da Secretaria da Saúde têm saldo empenhado total, até o momento, de R$ 192.184.577,08, dos quais já foram pagos R$ 77.785.515,08” e que “o Relatório de Execução de Obras da Agetop mostra, por sua vez, que dos R$ 288.731.817,64 em investimentos programados para as obras prioritárias, já foram pagos R$ 89.908.010,93. Segundo a nota, o extrato do relatório mostra que “foram faturados e ainda não pagos R$ 8.955.914,78, e restam a faturar R$ 189.867.891,83”.

Diferente do que foi publicado pelo jornal O Popular, a nota diz ainda que “o Governo de Goiás não registrou nenhuma manifestação ou protesto de qualquer prefeito do Estado como resultado dos equívocos de apresentação das informações sobre a edição dos decretos”. O texto observa que “os prefeitos são sabedores do compromisso desta administração com a Saúde Pública Estadual, evidenciada pela excelência do atendimento de nossas 17 unidades hospitalares, mesmo padrão que será implantado nos Credeqs, nos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) e nos Hospitais Regionais em Construção com recursos da privatização da Celg Distribuição”.

A administração estadual concluiu o comunicado afirmando que “lamenta o equívoco das informações veiculadas e se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos”.

Abaixo, a íntegra do Comunicado do Governo de Goiás publicado nesta quinta-feira, 12 de outubro, com o último Decreto Numerado sobre a aplicação dos recursos, o Documento de Empenho da Secretaria de Estado de Gestão Planejamento e o Relatório de Execução de Obras da Agetop:

COMUNICADO DO GOVERNO DE GOIÁS

Diante das informações e notícias equivocadas acerca da aplicação dos recursos públicos oriundos da receita da privatização da Celg Distribuição, o Governo de Goiás vem esclarecer que:
1 – Em momento algum as obras da Saúde incluídas na relação de prioridades dos investimentos com a receita da privatização foram excluídas da execução orçamentária. Comprovam isso o Documento de Empenho e o Relatório de Execução de Obras da Secretaria de Estado da Saúde (SES), sob a responsabilidade, respectivamente, da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan) e da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop).
2 – O Documento de Empenho da Segplan mostra que as Obras da Secretaria da Saúde têm saldo empenhado total, até o momento, de R$ 192.184.577,85, dos quais já foram pagos R$ 77.785.515,08.
3 – O Relatório de Execução de Obras da Agetop mostra, por sua vez, que dos R$ 288.731.817,54 em investimentos programados para as obras prioritárias, já foram pagos R$ 89.908.010,93; foram faturados e ainda não pagos R$ 8.955.914,78, e restam a faturar R$ 189.867.891,83. Portanto, os recursos oriundos da privatização da Celg D são perfeitamente suficientes para a conclusão dessas obras.
4 – O Governo de Goiás não registrou nenhuma manifestação ou protesto de qualquer prefeito do Estado como resultado dos equívocos de apresentação das informações sobre a edição dos decretos. Os prefeitos são sabedores do compromisso desta administração com a Saúde Pública Estadual, evidenciada pela excelência do atendimento de nossas 17 unidades hospitalares, mesmo padrão que será implantado nos Credeqs, nos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) e nos Hospitais Regionais em Construção com recursos da privatização da Celg Distribuição.
5 – Para que não restem dúvidas e para mais uma vez reafirmar seu compromisso histórico e cidadão com a Saúde Pública Estadual, o Governo de Goiás publicou, na edição da última terça-feira, 10 de outubro de 2017, o Decreto Numerado 9.066, que detalha e clarifica os valores da receita da privatização da Celg D a serem aplicados nas obras da SES, executadas pela Agetop.
6 – O Governo de Goiás lamenta o equívoco das informações veiculadas e se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos.

Goiânia (GO), 12 de outubro de 2017.GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .

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