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O candidato ao governo de Goiás pelo MDB, Daniel Vilela, foca o discurso de campanha eleitoral em propostas que são possíveis de serem realizadas, se eleito. Para o deputado federal, é necessário primeiro restabelecer o equilíbrio fiscal do governo de Goiás para, em seguida, retomar as obras paralisadas e melhorar a condição de vida dos goianos. Daniel Vilela apresenta propostas de mobilidade urbana para o Entorno do Distrito Federal e isenção de pagamento de contas de energia e água para pessoas que consomem menos.  

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Leia na íntegra a entrevista concedida ao Diário de Goiás:

Temos uma campanha em que as propostas vão se depurando. O que o senhor já depurou de propostas como o centro da sua campanha?

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– Na verdade, a gente já imaginava através de diálogo com a sociedade o desejo dos goianos e dos brasileiros de uma política, um processo eleitoral que pudesse ser verdadeiro, transparente e objetivo. As pessoas não suportam mais esse negócio de fazer promessas mirabolantes, promessas inexequíveis. A população tem muita informação, é bastante politizada e sabe aquilo que é possível ser realizado e aquilo que não é possível ser realizado. Então, uma das nossas condicionantes do plano de governo foi exatamente proporcionar aos goianos um plano de gestão que pudesse der exequível, realizado ao longo dos próximos quatro anos. E tentamos ser o mais objetivo possível, levando em consideração a necessidade de que o setor público dialogue com a sociedade, com os setores da sociedade civil organizada, que dê transparência aos atos, às informações e, principalmente, um Estado que encontra eficiência na prestação dos serviços públicos. Isso é fundamental. Ninguém aguenta mais ter uma saúde de qualidade precária, ninguém aguenta mais em Goiás uma insegurança como nós temos hoje, ninguém aguente mais uma educação cuja os alunos saem do Ensino Médio e não conseguem ter uma formação adequada, um conhecimento adequado para ingressar na universidade ou até mesmo no mercado de trabalho. Então, a matriz do nosso plano de gestão é exatamente a busca pela eficiência. Lá nós temos várias propostas em várias áreas. São sete eixos transversais que perpassam por todas as áreas do governo. Mas, sem dúvida nenhuma, as propostas que a gente observa que tem tido uma propagação, uma discussão maior, além desses instrumentos de gestão, são as propostas sociais.

Quais seriam?

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– A gente observa que com essa crise vivida pelos brasileiros ao longo dos anos muitas famílias regrediram a uma condição de alta vulnerabilidade social. Então, hoje você precisa encontrar mecanismos para que o cidadão volte a ter um pouco do seu poder de consumo, poder de compra. De que forma estamos propondo isso? Isentando as famílias mais carentes do Estado do pagamento de água até o consumo de cinco mil litros, isentando o pagamento de energia para os que consomem até 50 quilowatts e também retornando o Programa Pão e Leite, que tem um aspecto social, que atende crianças de zero a seis anos com alimento altamente nutritivo, e ao mesmo tempo o viés econômico que faz com que nós possamos voltar a liderar a produção leiteira em nosso país, que é também uma atividade altamente empregadora, geradora de empregos. Nós aliamos isso e entendemos que essas propostas são importantes, especialmente para esse momento ainda de crise vivida pelos brasileiros, especialmente os goianos.

Qual o critério para a definição das isenções de energia e água?

– Bom, o critério é o próprio consumo, de 50 quilowatts e cinco mil litros de água. Isso dá em torno de 120 mil famílias, que podem estar dentro dessa margem, com custo mensal de aproximadamente R$ 5 milhões. Isso é insignificante para um Estado que tem um orçamento de R$ 1 bilhão e tanto.

E é menor que o subsídio do transporte coletivo para os estudantes.

– Exatamente. E é impactante na vida do cidadão esse custo de energia e água.

Como os programas sociais que você propõe interferem no Renda Cidadã?

– Não tem nada a ver. O Renda Cidadã continua da mesma forma, que aliás é um programa iniciado nos governo do MDB, Maguito Vilela, em 1995, programa que à época foi referendado pela Unicef como um importante programa de transferência de renda, avançou para uma tecnologia que à época não era acessível, o cartão, e que vamos manter e ampliar. O planejamento inclusive é de ampliação para mais 50 mil famílias.

Pergunta de internauta: Há uma ansiedade dos eleitores em saber como sair da crise, como resolver, como o próximo governador pode contribuir para a melhora de vida do cidadão?

– Evaldo, você tem completa razão. Aproveito a oportunidade – já disse isso hoje pela manhã em uma empresa, disse agora no Fórum dos Servidores Públicos onde fiz uma reunião – da necessidade dessa eleição da boa escolha por parte do eleitor. Estamos vendo um debate muito acalorado a nível nacional, estamos também observando um distanciamento dos goianos em relação ao debate estadual. Depois não adianta reclamar. Se a gente não fizer uma boa escolha, não escolher um projeto que seja verdadeiro, que apresente objetivamente as propostas que são exequíveis para os problemas enfrentados, se a gente não fizer uma escolha nacional que leve em consideração o aspecto econômico do nosso país, nós podemos estar lendo o país a uma situação de caos social completo. Não é na emoção, no radicalismo que vamos encontrar a saída. Precisamos refletir, encontrar aqueles que têm efetivamente as melhores condições de diálogo, de gestão, de capacidade de planejamento, de trabalho, de comprometimento para encontrar essas soluções. Se a gente for pela emoção, pelo radicalismo, nós poderemos estar levando o país e o nosso Estado a uma condição de colapso fiscal, social e econômico em nível nacional.

Pergunta de internauta: Quais as propostas para o Entorno do Distrito Federal, mais especificamente para Valparaíso?

– Alessandra, não é só importante a região do Entorno, mas é a região mais esquecida, que só é lembrada na época das eleições. Os últimos governadores, nas eleições anteriores, iam lá, prometiam tudo para a população do Entorno, faziam campanhas grandiosas, com muito dinheiro, e depois não voltavam mais lá. Temos o Hospital de Águas Lindas inacabado, hospital regional, de Santo Antônio do Descoberto. Nós não temos investimento nenhum em infraestrutura na região. Os últimos governadores já prometeram resolver o problema da mobilidade e até hoje não fizeram nada. A segurança pública, um colapso completo. O que vamos fazer, objetivamente? Primeiro, nós vamos concluir todas as obras inacabadas do Entorno, entre elas os hospitais regionais e as várias escolas que estão inacabadas também. Segundo, nós vamos promover a integração do bilhete único com o transporte do Governo do Distrito Federal. Isso é o que acontece em Goiânia.

Em valores, quanto seria necessário para fazer isso?

– Vou explicar. Isso acontece em Goiânia, Aparecida, Senador Canedo, Trindade, tudo faz parte de uma mesma rede integrada de transporte coletivo. É um desejo do Governo do Distrito Federal, da ANTT, que é quem tem responsabilidade de regulação do transporte de lá. Isso vai fazer com que você pague uma tarifa só e possa entrar no Distrito Federal, enfim, que é onde migra a grande maioria das pessoas durante o dia para trabalhar, pagando a mesma tarifa. Hoje, o cidadão que mora em Goiás paga uma tarifa, chega no Terminal de Brasília e tem que pagar outra tarifa. Dentro de uma integração, ele estará dentro de uma rede única.

Isso arrebenta com a renda da pessoa, com o salário.

– Sim, porque tem que pagar duas passagens e às vezes por uma diferença pequena de quem mora em Brasília para quem está no Entorno. Então, é um desejo, existe a concordância do Governo do Distrito Federal e ANTT. Vamos criar o Comando Independente do Entorno, com todas as forças especializadas. Vamos fazer isso lá. Hoje existem dois batalhões lá, mas não têm todas as forças especializadas. Nós vamos fazer isso para garantir segurança e a presença da polícia ostensiva na região do Entorno. Então, concluir as obras, integração do bilhete único com o Governo do Distrito Federal e investir na segurança pública com a criação do Comando Independente do Entorno.

Pergunta de internauta: Eleitores ainda dizem que vão votar em quem passa confiança.

– Isso representa a grande maioria dos eleitores, que estão deixando para os últimos dias essa decisão de definição da sua candidatura, porque estão politizados, sabem das necessidades, sabem daquilo que é possível e o que não é possível. Uma coisa eu posso dizer: da minha parte, você não verá nenhum compromisso que eu não tenha condição de realizar nos próximos quatro anos. Eu irei assumir aquilo que é possível de ser feito. O Estado hoje se encontra em uma situação fiscal de completo descontrole. Se a gente não for verdadeiro com a população e não dizer que antes de qualquer compromisso é preciso retornar a capacidade de investimento do Estado, retornar as condições fiscais adequadas para proporcionar a realização desses investimentos, ele estará faltando com a verdade. Então, da nossa parte, o nosso compromisso é com aquilo que é possível ser feito.

Pergunta de internauta: Terá concurso para a contratação de professores?

– Nós reconhecemos a necessidade, são mais de 20 mil professores temporários, mas hoje a gente não tem condição de assumir esse compromisso porque nós temos uma diferença, só no exercício de 2018, entre receita e despesa com pessoal de R$ 3,6 bilhões. Eu tenho dito que não sei qual é a mágica que o governo vai fazer para pagar a folha dos servidores, especialmente do mês de novembro e dezembro. O que é o meu compromisso, inclusive com a participação do Sintego na região de hoje, é recuperarmos as contas do Estado, a condição fiscal do Estado, vou compartilhar e dar transparência a todos os números, as todas as informações e vamos, sim, dentro de um planejamento de médio e longo prazo, não só na área da educação, mas em outras áreas que precisam equalizar o número de servidores, como, por exemplo, na segurança pública também.

Pergunta de internauta: O senhor promete pagar em dia?

– Claro. Isso é obrigação. Nós temos que ter condição fiscal para isso, mas o Estado tem que ir muito além, não podemos só pagar em dia e não ter capacidade de investimento. Nós precisamos também promover investimentos na saúde, segurança, educação, e assim o faremos depois de um grande e rigoroso ajuste fiscal no Estado que possa recondicionar as nossas contas públicas.

Sobre o encontro com os servidores, o senhor já avaliou alguma proposta?

– Não. São muitas propostas que levam em consideração principalmente o diálogo, um diálogo permanente e constante entre o poder executivo e esse Fórum, e acho que isso é fundamental. Porque às vezes o gestor não toma uma decisão por má vontade dele, mas por uma incapacidade financeira. Então, a partir do momento que você compartilhar, dialoga e que você abre esses números, essas informações à disposição do cidadão, você tem uma condição melhor de construir as soluções e de compartilhar as dificuldades também.

A caminhada ainda dá resultado?

– Dá, é a melhor forma de você encontrar com a maioria das pessoas. Eu, particularmente, como candidato, lá de cima tento convencer e pedir o apoio à população, acho que não é só gestual, você tem que mostrar que também está ali, pedindo apoio delas, é uma forma de ter contato. Porque hoje é só através das redes sociais e da televisão para você comunicar, é muito difícil reunir as pessoas.

O eleitora valoriza a presença do candidato, mesmo em uma carreata?

– Valoriza, sem dúvidas.

Eu digo que no interior, a carreata é demonstração de poder. Se o outro faz e, quando você for lá, não fizer, você não tem poder. Não é?

– É, na verdade vai dizer: “O candidato não veio à cidade”.

Aliança com o PP somou?

– Sem dúvida. Somou em todos os aspectos, tanto do ponto de vista político quanto do ponto de vista das pessoas que foram indicada pelo PP. O meu vice, Heuler Cruvinel, meu colega deputado federal, é uma pessoa extraordinária, é um grande parlamentar do nosso Estado. Vanderlan também é uma das figuras protagonistas da política do nosso Estado e de forma positiva. O próprio ministro Baldy é uma figura de referência nacional hoje que nos orgulha muito lá no Ministério [das Cidades].

A imagem de Dona Iris recebendo um abraço de Ronaldo Caiado em evento gerou a dúvida de possível apoio a Caiado. Como o senhor interpretou esse evento, como presidente do MDB e como candidato a governador?

– Sinceramente, eu não vi isso da forma como foi colocado por muitos. Ela é apoiada teoricamente pela Igreja Assembleia de Deus, campo Fama, cujo pastor Abigail, seu filho, Samuel, era secretário do Iris, a esposa dele hoje é secretária da Mulher na Prefeitura de Goiânia, então teoricamente apoiam ela. Como era um fato do pastor Abigail, que hoje ocupa a suplência do senador Wilder [Morais], ela entendeu que era importante a presença dela porque “teoricamente” é um público que está trabalhando para ela. Então, eu não vejo nada além disso. Iris esteve comigo ontem na caminhada, entusiasmado, acreditando em nosso projeto, acreditando que nós de fato representamos essa mudança necessária que Goiás quer, inclusive tem aí já uma gravação dele nos programas eleitorais, manifestado o apoio e a crença em nós. Então, na minha visão não passou nada além disso. Agora, políticos, principalmente os adversários eleitorais, tentam potencializar isso para criar uma repercussão que, na verdade, acaba sendo uma repercussão política só para Dona Iris, porque ela que é a referência como candidata a deputada federal do MDB, ela tem apoio de muitos líderes do MDB em todo o Estado. Então, se isso pudesse prejudicar alguém não seria a nossa candidatura, porque quem estava lá, teoricamente, já é apoiador de outra candidatura ao governo e para ela, para deputada federal.

Pergunta de internauta: O senhor já foi questionado várias vezes sobre as votações do governo Temer. Já encontrou uma boa resposta para essas perguntas?

– Na verdade não é uma boa resposta, eu votei de acordo com a responsabilidade que tenho com meu país. O internauta cita a questão da PEC do Teto. A PEC do Teto é muito simples: você só pode gastar aquilo que você arrecadar. O Brasil não podia ficar em uma escala de aumentar a sua dívida a cada ano, seu déficit a cada ano. Nós precisávamos colocar um freio nisso. Isso se chama planejamento, se chama gestão, você gastar aquilo que você arrecada.

A PEC do Teto proíbe investir. É uma leitura de algo que não diz?

– Não diz, não proíbe. O problema é que nesse exercício de 2018 nós temos uma previsão de déficit de R$ 130, R$ 140, R$ 150 bilhões. Então, a PEC trata que nos próximos anos a gente possa zerar esse déficit. Aí, de acordo com o aumento da receita, você amplia os investimentos. Agora, saúde, educação tem as obrigações constitucionais de investimento.

Se a arrecadação passou de R$ 100 para R$ 200 é 25%. Ou seja, não tem PEC que impeça…

– Exato. Agora, você não pode arrecadar R$ 100 e gastar R$ 300. Quem faz isso em casa? Qual empresa faz isso? Não tem jeito, você vai levando a uma situação de falência do Estado. A questão dos direitos dos trabalhadores, eu já fiz esse desafio em outras oportunidades para outras pessoas de me mostrar um direito constitucional que foi retirado. O que foi feito é uma modernização trabalhista. A nossa lei era da década de 40. Quantas profissões oriundas da tecnologia, que surgiram ao longo dos últimos anos que não estavam regulamentadas? Por exemplo, essa área da tecnologia, quantas pessoas, do jornalismo também, preferem trabalhar à noite porque encontram uma produtividade maior? Você não podia fazer um contrato assim. Eu tenho um projeto de minha autoria que regulamenta o trabalho remoto no setor público, porque você precisa ter um cidadão sentar em uma cadeira de um órgão público o dia inteiro sendo que ele pode produzir mais em sua casa. O contrato remoto já existia, mas não existia regulamentação. Aí a empresa não deixava você trabalhar em casa porque amanhã você poderia entrar com ação contra ela em razão de não existir a regulamentação.

Pergunta de internauta: Como o senhor analisa as pesquisas eleitorais? Como agir nessa situação?

– Bem, o internauta tem razão. Ele [Caiado] é um candidato que em razão desses 30 anos disputando mandatos, ocupando cargos, é o mais conhecido de todos eles. O grande desafio da nossa candidatura inicialmente era nos tornamos conhecidos. E nós temos conseguido avançar nesse aspecto através dos programas de televisão. Agora, em relação à pesquisa nesse momento, o que a gente observa é um distanciamento completo da população em relação ao debate, principalmente da eleição estadual. Porque a eleição nacional está bem polemizada, mas a eleição estadual se tornou uma eleição secundária este ano, sufocada. Então, a gente observa que essa será uma decisão para os últimos dias. As pessoas estão conhecendo, no caso, aqueles que não eram conhecidos, como eu, e vão se definir nos últimos dias. Eu estive agora de manhã em uma empresa no polo industrial de Aparecida, com 500 funcionários. Eu perguntei: Quem já definiu o voto? Pouquíssimas pessoas levantaram o braço. A população está cuidando da sua vida, dos seus problemas. Agora, vai chegar a dez dias, cinco dias das eleições, vai ter que se decidir, vai ter que escolher. E nós acreditamos muito em nosso projeto, na apresentação que temos feito no horário de televisão e acreditamos, sim, que temos todas as condições de ganhar a eleição.

Pergunta de internauta: O que o senhor fará com os cargos comissionados, caso seja eleito?

– Eu sou o único candidato inclusive que já apresentei proposta objetiva sobre isso. Primeiro, nos quatro próximos anos, Goiás vai deixar de ser o maior Estado com número de comissionados para ser proporcionalmente com o menor número no Brasil. Segundo, 50% dos cargos serão ocupados por servidores de carreira após um processo de certificação e habilitação para que a gente crie um banco de talentos, de pessoas qualificadas, preparadas, que querem e merecem ter a oportunidade de liderar seus trabalhos, novos projetos e novas ideias no governo do Estado.

Cansado de percorrer o Estado?

– Não, estou com toda disposição para continuar a campanha, para concluir, para disputar o segundo turno, e depois com mais disposição ainda para governar e melhorar esse Estado. Minha disposição é total.

Porque tirou o Vilela da propaganda?

– Eu nunca tirei o Vilela. Nas eleições majoritárias, o nome do candidato é sem sobrenome. Não tenho nenhuma necessidade de esconder. Pelo contrário, tenho orgulho e gostaria até que fosse o inverso, que você pudesse colocar o meu pai que é Vilela, que foi quem iniciou nossa atuação política, saiu como o governador mais bem avaliado do Brasil, quando governador, foi um excepcional prefeito de Aparecida de Goiânia. Não teria nenhuma dificuldade. Mas é questão do marketing das disputas majoritárias.

Ser o candidato mais jovem ajuda ou atrapalha?

– Acho que ajuda, sem dúvida. As pessoas sempre acreditam na juventude. Aliás, os goianos sempre ousaram na juventude, sempre apostaram na juventude. Pedro Ludovico era muito jovem quando pôs fim ao Caiadismo à época. Iris foi eleito prefeito com 31 anos, seria eleito governador com 35, idade que terei. Foi vereador com 26, eu também fui vereador com 26. O Iris seria governador com 35 se não fosse a ditadura cassar seus direitos. O ex-governador Marconi Perillo foi eleito com 35 anos em 1998. Então, o problema é a capacidade, as pessoas hoje vão observar a capacidade. E lógico que a juventude é um componente que ajuda.

O senhor treme na hora do debate?

– Não tremo. Acho que é uma boa oportunidade de confrontar as ideias, o perfil, propostas, confrontar aquilo que é possível de ser feito e aquilo que não é possível. Eu gosto bastante de debate.

Apresentará alguma surpresa nos próximos debates?

– Se eu adiantar aqui, deixará de ser surpresa. Mas não, a nossa proposta é de fazer um boa debate, de contribuir principalmente nesse momento de definição da eleição, de apresentar nosso projeto, nossas ideias, a nossa candidatura para conquistar os eleitores que vão aguardar os debates para tomar sua decisão.

O senhor sabe dizer ‘não’?

– Sem dúvida. Eu já tenho dito não na eleição. Muitos compromissos que são solicitados eu tenho duto que não tenho condição de assumi-los agora sem ter uma visão, um conhecimento da realidade fiscal do Estado. Isso é fundamental em uma boa gestão.

Veja entrevista:

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