“Nós não estamos na gestão por secretarias, temos um compromisso com Goiânia”, diz Bruno Peixoto

Após uma reunião com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), para discutir a reforma administrativa programada para os próximos dias, o deputado estadual e presidente do diretório municipal do PMDB, Bruno Peixoto, afirmou que o prefeito foi aberto na discussão e isso é positivo para a consolidação da aliança entre o PT eo PMDB.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Bruno Peixoto disse que existe uma necessidade de diminuir o custeio da máquina administrativa, o número de secretarias, a localão de imóveis, as gratificações por produtividades para que sobre um mínimo de 5% do montante para investimentos. O deputado afirmou que o PMDB deixou o prefeito a vontade para que ele faça cortes nas pastas administradas pelo partido. “Nós não estamos na gestão por secretarias, temos um compromisso com Goiânia”, declarou.

Segundo o deputado, na reunião o partido alertou o prefeito de que a administração não vai bem e que é preciso dar uma resposta com benefícios e obras para a população. De acordo com Bruno Peixoto, ele reforçou a importância de aumentar o número de caminhões para coleta de lixo, de manter a cidade sinalizada, com a iluminação pública eficiente.

Para ele, o apoio do PMDB na Câmara dos deputados ao prefeito tem sido incondicional. Para exemplificar, Bruno Peixoto afirmou que ele era contra o aumento do IPTU, mas que a bancada peemedebista votou a favor do projeto para acompanhar Paulo Garcia. O deputado afirmou que apesar de em uma votação o vereador Mizair Lemes Jr (PMDB) ter divergido, a bancada segue unida. “Não titubeamos em votação, acreditamos na gestão do prefeito Paulo Garcia”.

Mas Bruno Peixoto ressaltou que se as ideias peemedebistas não forem ouvidas e acatadas a conversa deve ser diferente. “Até o momento, o PMDB estava dando apoio sem exigir da administração, agora não. Vamos exigir que nossas ideias para redução da máquina, para gestão da cidade. Se não houver a possibilidade de atender o PMDB nas exigências nós teremos uma outra conversa”, afirmou.