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“Nós estamos correndo um grande risco da morte do CNPJ das empresas”, diz presidente do Sindilojas

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas), Eduardo Gomes, disse ser contrário às novas medidas de fechamento do comércio adotadas pelas prefeituras da Região Metropolitana de Goiânia (RMG) para o combate a pandemia da covid-19 e lamentou pelo risco de “matar as empresas”.

“Surpreendeu também porque todos precisam trabalhar, nós estamos correndo um grande risco da morte do CNPJ das empresas se isso não parar e ser barrado, se não houver um consenso no governo com relação quem pode e quem não pode abrir. Sabemos muito bem, somos a favor de abrir o comércio e fechar o transporte coletivo, sabemos que muitos trabalhadores precisariam de ir às empresas para trabalhar, mas aí as empresas tinham que fazer um processo, de horário, alguma coisa que pudesse ser diferente. O que não podemos é correr o risco de matarmos as empresas”, disse o presidente em entrevista à Rádio Bandeirantes, na manhã desta segunda-feira (8).

Os decretos dos prefeitos da RMG foram publicados neste domingo (7) e prorrogaram as medidas de fechamento de atividades consideradas não essenciais, permitindo apenas as essenciais com algumas restrições, seguindo os protocolos sanitários. Para Eduardo Gomes, em vez de fechar o comércio, os governantes tinham que aumentar o número de leitos, hospitais e que esses casos aumentaram após as eleições de outubro de 2020.

“O que não pode é matar o CNPJ da empresa, o que devia ter sido feito já há muito tempo era aumentar o número de leito, aumento de hospitais, de UTI… isso aí já era esperado, então foi lá atrás em outubro, nas eleições, que foi a partir das eleições que expandiu nos país inteiro o aumento do coronavírus”, destacou.

Eduardo Gomes ressalta também a preocupação que os empresários estão devido à falta de respostas, segundo eles, por parte dos governantes em relação aos próximos dias desta pandemia. O líder empresarial lamenta as perdas de empregos e do futuro incerto das empresas.

“Eu não tenho esses números, mas realmente não foram poucas [vagas de empregos]. Sabemos que também abriram muitas, mas muitos empregados perderam seus empregos, isso não é dúvida para ninguém, então nós tivemos no governo passado quase 14 milhões de desempregados, caiu para 11 milhões e veio a pandemia e voltou aos números que eram antes e se continuar assim as empresas não têm o que fazer, os governos mandam fechar, mas não dão uma resposta aos empresários”.

Thiago Humberto

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