Nome de Alberto Valentim não é unanimidade no Goiás, diz presidente

Alberto Valentim despontou como favorito para assumir o comando técnico esmeraldino após a demissão de Ney Franco na noite desta quinta-feira (20). O nome do ex-treinador de Palmeiras e Botafogo, porém, não é unanimidade no colegiado que tomas as decisões.

À Rádio Sagres, o presidente Marcelo Almeida confirmou sondagem a Valentim, mas ponderou que há resistência. “É óbvio que não existe unanimidade. Não existe consenso no nome do Valentim. Não há nada definido”. “Valentim é um dos nomes. Não é o nome. Pode ser outro”, completou.

Outro profissional ventilado é Zé Ricardo, ex-Flamengo e Vasco da Gama. Almeida deixou claro, porém, que não vai atrás de treinadores que estejam empregados, pois considera tal atitude antiética. O presidente também descartou buscar medalhões que estejam livres no mercado, como Mano Menezes, Felipão e outros. “Todo treinador de renome não vem ao Goiás com menos de R$ 500 mil de jeito nenhum. Isso quebra o clube”

Ele ressaltou ainda que prefere um profissional que ainda não tenha obtido grandes conquistas, mas que mostre vontade de crescer na carreira.

Para a vaga de Túlio Lustosa na diretoria de futebol, Harlei Menezes foi o escolhido. O ex-goleiro já ocupou o cargo em outra oportunidade e foi muito questionado. O presidente alviverde diz que ele era a melhor escolha para o momento.”Vou trazer um forasteiro que não conhece o clube? Que vai pedir rios de dinheiro? Esse profissional (gestor de futebol) não é só para contratar jogador”, afirmou.

Decisão correta

Para Almeida, demitir Ney Franco e Túlio Lustosa foi uma decisão certa. “A decisão de ontem, sinceramente, foi acertada. Até porque ela foi unânime. Todo mundo sabe que temos um colegiado e a decisão foi unânime”, pontuou. Ele revelou que o trabalho da dupla vinha sendo muito contestado pelos dirigentes.

O mandatário alviverde afirmou ainda que gostaria de dispensar “não só um, mas vários”. Almeida ponderou, contudo, que as rescisões são dispendiosas e podem não ser viáveis. A ideia é esperar um novo técnico para avaliar o elenco. Empréstimos de jogadores e rescisões amigáveis podem ser soluções.