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| Em 3 anos atrás

No governo Bolsonaro, 2 milhões de famílias foram para a extrema pobreza, segundo CadÚnico

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Durante o governo de Jair Bolsonaro, 2 milhões de famílias brasileiras tiveram queda de renda e foram para a linha da extrema pobreza, entre janeiro de 2020 a junho deste ano — de acordo com dados do Cadastro Único do governo federal (CadÚnico).

A título de comparação, no governo do presidente Michel Temer (MDB), por exemplo, eram 12,7 milhões de brasileiros vivendo na extrema pobreza. Agora no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o número pulou para 14,7 milhões.

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Considera-se uma família vivendo na linha da extrema pobreza, quando a renda per capita é de até R$ 89 mensais. Mormente essas pessoas vivem em barracos sem condições sanitárias e sofrendo insegurança alimentar, ou seja, comendo insuficientemente.

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Ainda de acordo com os dados oficiais do governo federal, há também cerca de 2,8 milhões de famílias vivendo na pobreza, isto é, com renda per capita de R$ 90 a R$ 178 mensais.

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O governo federal — quando fala sobre o assunto — costuma culpar os governadores e prefeitos por terem tomado medidas seguindo protocolos de segurança para enfrentar a pandemia da covid-19. Desta forma, julga o governo, a economia não volta a crescer.

Em abril de 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os estados e municípios têm autonomia para decidir sobre medidas de isolamento social, por exemplo, para evitar a disseminação do vírus, com decretos com a incumbências de restringir funcionamento de alguns estabelecimentos comerciais.

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O governo federal chegou a criar o Auxílio Emergencial para ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade, em abril de 2020, no valor de R$ 600. Porém as crises políticas constantes impedem a retomada da economia e com isso aumenta o número de pessoas em declínio social.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, mostram que o país tem hoje 14,8 milhões de desempregados. Na última sexta-feira (24), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma inflação em setembro de 1,14, ou seja, a maior para o mês desde 1994.

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