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Categorias: Brasil
| Em 7 anos atrás

No Acre, 20 governadores cobram mais ajuda da União para segurança pública

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 Em busca de soluções para a segurança pública, 20 governadores se reuniram nesta sexta-feira (27) em Rio Branco para cobrar do governo federal mais recursos para combater o narcotráfico e controlar a fronteira.

Diante dos ministros da área de segurança do presidente Michel Temer (PMDB), os governadores defenderam mais dinheiro para segurança pública, maior controle da fronteira, endurecimento das leis e integração entre as forças de seguranças estaduais e da União.

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“A curto prazo, dinheiro. A médio prazo, fundos. A longo prazo, mudanças constitucionais”, afirmou o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), que defendeu a criação de um ministério específico para segurança pública e um tratamento diferenciado para Estados fronteiriços.

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“O México basicamente perdeu a sua juventude para as drogas. Não queremos que isso ocorra no Brasil”, afirmou o governador do Acre, Tião Viana (PT), na abertura.

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Entre os que participaram do encontro estão os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Fernando Pimentel (PT-MG) e Amazonino Mendes (PDT-AM).

Em entrevista, Alckmin defendeu a institucionalização da agência nacional de inteligência envolvendo o governo federal e Estados para combater drogas, armas e lavagem de dinheiro.

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No encontro, o tucano ofereceu aos outros Estados um convênio com o Detecta, o principal sistema de segurança paulista, que tem atravessado problemas de implantação três anos após ter sido apresentado.

Enfrentando uma grave crise de segurança e financeira, Pezão defendeu a criação de um fundo nacional de segurança pública semelhante ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

Pezão também defendeu o endurecimento da legislação –ele elogiou Temer por sancionar a lei que torna crime hediondo o porte ilegal de fuzis e metralhadoras.

Ecoando outros colegas, o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) disse que a segurança pública deveria ficar de fora do aperto no Orçamento. “Não podemos ficar presos no teto dos gastos para o crescimento de vagas nos presídios”, afirmou.

Apesar do crescimento de experiências internacionais de descriminalização das drogas, o tema não foi tocado durante o encontro. “Não está na pauta”, limitou-se a dizer Alckmin.

O encontro teria a participação do presidente Michel Temer (PMDB), mas a viagem foi cancelada após ele se sentir mal na última quarta (25).

Representando o governo federal, compareceram os ministros Torquato Jardim (Justiça), Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Raul Jungmann (Defesa) e o general Sergio Etchegoyen (Segurança Institucional).

Viana ironizou as ausências da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que teriam alegado problemas de agenda. “Talvez se tivesse sido em Paris ou na Alemanha, elas estivessem aqui”, disse, arrancando alguns aplausos.

O petista, porém, poupou os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), também ausentes do encontro.

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