Publicidade
Categorias: Brasil
| Em 6 anos atrás

“Nenhum novo imposto será criado”, afirma Bolsonaro ao desautorizar secretário da Receita

Compartilhar

Publicidade

O presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter para desautorizar o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, sobre a criação de um novo imposto “contra as igrejas”, em um vídeo publicado nesta segunda-feira (29). (Veja o vídeo abaixo)

Publicidade

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo,  o secretário afirmou que a Contribuição Previdenciária (CP), um tributo que incidiria sobre todas as transações financeiras, bancárias ou não, com alíquota de 0,9% e rateado entre as duas pontas da operação, ou seja, quem paga e quem recebe, seria paga até por fiéis  que contribuíssem com o dízimo.

Publicidade

{source}
<blockquote class=”twitter-tweet” data-lang=”pt”><p lang=”pt” dir=”ltr”>- Nenhum novo imposto será criado.<br>- Jair Bolsonaro, PR. <a href=”https://t.co/WCi1ohQl7b”>pic.twitter.com/WCi1ohQl7b</a></p>&mdash; Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) <a href=”https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1122841200602558464?ref_src=twsrc%5Etfw”>29 de abril de 2019</a></blockquote>
<script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

{/source}

Publicidade

Na entrevista, Cintra reconheceu que a medida seria polêmica, mas explicou que “todo mundo” vai pagar o imposto, da igreja à economia informal e até mesmo o contrabando. A criação da CP integra a proposta de reforma tributária que está sendo elaborada pelo secretário e tem como objetivo substituir a contribuição sobre os salários.

Durante a campanha, a bancada evangélica no Congresso declarou apoio a Bolsonaro. Uma iniciativa que atingisse as igrejas provocaria atritos com uma das principais bases do presidente. Essa não é a primeira vez que Bolsonaro desautoriza informações de integrantes de sua equipe. Em novembro do ano passado, antes de tomar posse, ele negou a intenção de recriar a CPMF para custear a Previdência.   

 

Leia Mais

Igrejas e entidades filantrópicas serão incluídas em novo imposto para previdência

Reforma da Previdência tem pontos que “não têm nenhuma condição” de serem aprovados, avalia deputado

Publicidade