O feriado prolongado do Natal terminou com um saldo de 79 mortes e mais de 30 mil flagrantes de excesso de velocidade nas rodovias federais do país. Os dados divulgados nesta terça (26) pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) correspondem a ocorrências registradas entre 22 e 25 de dezembro.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, os óbitos tiveram uma queda de 30%, apesar de o Natal de 2016 não ter sido considerado feriado prolongado, já que caiu no domingo. Os números foram de 113 para 79.
Segundo Diego Fernandes Brandão, porta-voz da operação, os acidentes com mortes resultaram, principalmente, de excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas, consumo de álcool ao dirigir, falta de equipamentos de segurança e de falta de atenção. “São condutas evitáveis. A gente tem um rol muito grande de mortes que poderiam ser evitadas com mudança de atitude”.
Ao todo, foram registrados 1.352 acidentes, sendo 252 classificados como graves –que resultaram em mortes ou deixaram feridos graves. Já entre os números de infrações, a polícia destaca o excesso de velocidade, que resultou em 34.487 flagrantes. Além disso, 3.539 motoristas foram autuados por ultrapassagem irregular e 1.418 por falta de cinto de segurança.
O excesso de velocidade varia de gravidade média a gravíssima a depender do percentual excedido do limite da via. Até 20% acima do limite máximo o motorista está sujeito a 4 pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 130,16.
Quando estiver mais de 50% acima do limite máximo os pontos chegam a 7 e a multa a R$ 880,41.
A Operação Rodovia da PRF, que reforça a fiscalização nas estradas federais de todo o país, segue até o dia 18 de fevereiro, abrangendo não apenas as festas de final de ano, mas também o período de férias escolares e o Carnaval.
Apenas nas estradas que cruzam o Estado de São Paulo, foram registradas 23 mortes durante o feriado do Natal, sendo três em rodovias federais e 20 em estaduais. As causas das mortes incluem cinco atropelamentos e oito ultrapassagens proibidas e excesso de velocidade.
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