Publicidade
Política

Nas alianças partidárias, disputa em SP reproduz ‘velha polarização’ PT-PSDB

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) aposta na candidatura do seu ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) para contar com um palanque forte em São Paulo, as articulações partidárias na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes ainda reproduzem, até o momento, a polarização entre PT e PSDB – que perdurou até as eleições de 2018.

Com a retaguarda da máquina estadual, o governador Rodrigo Garcia (PSDB), pré-candidato à reeleição, já consolidou o apoio de seis partidos. Fecharam com o tucano agremiações bolsonaristas como o Progressistas e o Patriota, além de MDB, União Brasil, Avante e Podemos.

Publicidade

PL

Publicidade

O PL de Bolsonaro está rachado em São Paulo. Apesar da pressão da cúpula nacional para que a sigla suba no palanque de Tarcísio, o atual governador recebeu no último dia 8 de abril o apoio de sete deputados estaduais, três federais, 42 prefeitos e 80 vereadores do partido. Na prática, isso significa que o tucano tem apoio de praticamente toda a estrutura política do PL paulista, que elegeu 42 prefeitos em 2020.

Publicidade

O ex-ministro da Infraestrutura deve, porém, contar com o tempo de TV do PL em São Paulo. Até agora, tem apoio do PSC e espera a adesão do PTB.

O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) consolidou alianças com as principais legendas do campo da esquerda: PSOL, PCdoB, PV e Rede O petista também mantém conversas avançadas com o Solidariedade, que anunciou apoio a Lula na eleição presidencial “A velha polarização entre PT e PSDB este ano só deve sobreviver em São Paulo e no Rio Grande do Sul”, disse o deputado Emídio de Souza (PT).

Publicidade

O ex-governador Márcio França, que tenta viabilizar uma candidatura na articulação que envolve PT e PSB, não fechou com nenhum partido até o momento. Em 2018, quando era governador e disputou a reeleição, o pessebista teve 15 partidos em seu palanque.

TEMPO

O PSDB aposta na capilaridade das alianças com prefeitos e na exposição na TV para alavancar Garcia nas pesquisas de intenção de voto. Pelas contas dos tucanos, o governador terá em torno de cinco minutos diários na TV e no rádio, ante dois minutos de Haddad e um minuto de Tarcísio.

“As alianças partidárias estão polarizadas entre o Rodrigo na centro-direita e o Haddad na esquerda”, disse o presidente do PSDB paulista, Marco Vinholi. “O apoio da máquina faz a diferença. Márcio França agora está sem ela. A situação do Tarcísio é mais difícil”, avaliou o cientista político Rodrigo Prando, do Mackenzie. (Estadão Conteúdo).

Leia também:

Publicidade
Redação / Diário de Goiás

Notícias Recentes

Vanderlan promete criar pontos de apoio a motoristas de aplicativo na capital

O candidato a prefeito de Goiânia pela Coligação "Goiânia que Queremos" (PSD/PP), Vanderlan Cardoso, detalhou…

23/08/2024

Umberto Louzer destaca preparação intensa do Atlético-GO para encarar o Juventude

Após a vitória de 1 a 0 diante do Internacional, o Atlético-GO teve como foco…

23/08/2024

Anvisa proíbe venda de balas Dori por risco de contaminação por Salmonella; confira produtos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda, distribuição e consumo de lotes…

23/08/2024

Em congresso no Espírito Santo, Caiado apresenta os avanços de Goiás nos últimos anos

O governador Ronaldo Caiado participou, nesta sexta-feira (23), do painel “O Brasil que dá certo”…

23/08/2024

Pablo Marçal faz chacota com ameaça de Carlos Bolsonaro sobre processo

Após o vereador Carlos Bolsonaro (PL) anunciar, nesta sexta-feira (23), por meio de suas redes…

23/08/2024