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Política
| Em 2 anos atrás

“Não tenham medo”, diz Fabrício Rosa sobre possíveis atentados na posse de Lula

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Em entrevista ao Diário de Goiás, o policial rodoviário federal goiano Fabrício Rosa (PT), que tem participado de reuniões sobre a segurança durante a posse de Lula (PT) como presidente, enviou um recado para quem está com receio de ir à cerimônia devido a possíveis atentados de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Não tenham medo”, frisou. “Os covardes, e maior parte dos bolsonaristas é covarde, pelo menos aqueles que estão em frente aos quarteis, age com base na sensação de impunidade, mas não haverá impunidade. As pessoas devem vir para a festa da democracia, porque quem ganhou tem o direito de comemorar.” Já são cerca de 43 mil veículos e mil caravanas cadastradas.

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De acordo com Rosa, está sendo montado um esquema capaz de garantir a segurança dos presentes, com grande efetivo de pessoas envolvidas, revista pessoal e detector de metais, entre outras medidas. Além disso, os bolsonaristas que chegam a Brasília estão sendo encaminhados a um lugar distante de onde ocorrerá a posse de Lula.

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A preocupação com a segurança cresceu depois de um apoiador de Bolsonaro ter planejado um atentado à bomba na capital federal. Segundo Rosa, que fez parte da equipe de transição e chegou a ser cotado para comandar a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há três hipóteses de eventuais “intervenções” de bolsonaristas.

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“Primeiro, um ato político, como ir para porta de quartel simbolizar desgosto com a situação. Depois, um ato paramilitar, de algum grupo que poderia ter CAC [Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador], empresário, latifundiário. Por fim, um ato de uma andorinha solitária, de alguém que faça alguma coisa sozinha”, explicou.

Para o policial, a postura de Bolsonaro, dizendo claramente que é contrário à tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília, “é bastante positiva” porque “a fala gera um pouco mais de responsabilidade para combater a violência de seus seguidores, ao contrário do que tem feito outras autoridades, como o Coronel Benito Franco em Goiás”.

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