O candidata a governadora Cíntia Dias (PSOL) lamentou, durante entrevista ao Diário de Goiás, os episódios de violência política que ela e membros de sua equipe têm sofrido ao longo da campanha eleitoral.
“Muito triste. É uma realidade que bateu na porta. Estava com a equipe em Rio Verde e durante todo o debate as pessoas apontando arma para a gente”, afirmou. “É difícil porque isso nos coloca o tamanho da realidade que temos que enfrentar de insegurança.”
“O discurso de ódio alimenta muito bem isso e não coloca segurança para nós mulheres e nem para ninguém”, acrescentou. “Não existe revolução que possa transformar a vida das pessoas com tantas armas nas mãos.”
Cíntia Dias relembrou um episódio relatado pela vereadora Aava Santiago (PSDB), de Goiânia, e declarou que, por medo de agressões, ela e seus assessores tiveram que retirar adesivos do carro. “A exposição nos coloca em risco”, pontuou.
Quanto à reta final da campanha, a governadoriável do PSOL disse que o foco será “conversar com as pessoas”. Ela também fez um apelo para os eleitores escolherem mulheres, como ela e a candidata a senadora Manu Jacob (PSOL).