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‘Não quero homem gritando gostosa’, diz Valesca Popozuda

Uma das vozes mais influentes do funk, a cantora Valesca Popozuda, 38, falou sobre machismo a Faa Morena, apresentadora do “Ritmo Brasil”, da RedeTV.

“É uma coisa que sempre vai existir. A gente luta contra isso, mas é algo que vem de casa. Não quero homem gritando ‘gostosa, maravilhosa’ para mim, não. Eu quero as mulheres gritando por liberdade e poder. Queremos ser respeitadas”, disse.

Durante a gravação da atração, que vai ao ar neste sábado (22), a cantora também falou sobre sua trajetória no funk que, afirma, a ajudou a “mudar de vida”.

“Realizei um sonho muito grande que foi tirar a minha mãe da rua. Quando as pessoas criticam o funk, eu digo que consegui muitas coisas graças a esse movimento que nem sonhava fazer parte”.

A artista também falou sobre um trecho de sua autobiografia “Sou Dessas – Pronta Pro Combate” (editora Best Seller), de 2016, em que conta ter machucado um empresário depois de um assédio.

“Estava no camarim me arrumando e ele entrou querendo alguma coisa. Chegou encostando em mim. Uma hora ele disse: ‘para de palhaçada, até parece que é santa’ e veio querendo colocar o órgão [sexual] dele para fora. Eu estava com um ‘babyliss’ [modelador eletrônico de cabelo] na mão e encostei nele sem querer. Chorei muito e guardei isso para mim por um tempo”.

Proposta de criminalização do funk

Recentemente, uma proposta de lei que criminaliza o funk foi enviada ao Senado com mais de 20 mil assinaturas. A ideia, que considera o gênero musical como “crime de saúde pública”, é de autoria do empresário paulista Marcelo Alonsa.

No plenário, a sugestão acabou nas mãos do senador Romário (Podemos-RJ), que logo se declarou contra a proibição. Ainda assim, ele propôs realizar uma audiência pública, ainda sem data, sobre o tema com a presença de artistas, entre eles, Valesca, e sociólogos.

“Não se pode calar uma cultura”, disse Valesca sobre o projeto de lei à reportagem. “Eu nasci no Rio de janeiro. Cresci ouvindo funk desde que me entendo por gente. Vivi minha adolescência em bailes e isso nunca me tornou uma pessoa pior. […] Não tratem o funk como algo ruim, não tratem o funk como um ritmo de uma só classe, tratem o funk com respeito”, afirmou. (Folhapress)

Thais Dutra

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