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Categorias: Cidades
| Em 8 anos atrás

“Não houve desassistência”, diz Edgar Tollini sobre bebê em caixa de papelão

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O secretário de saúde de Aparecida de Goiânia, Edgar Tollini, afirmou que não há motivo para “celeuma” no caso do recém-nascido colocado em uma caixa de papelão na Maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia.

De acordo com ele, a medida foi emergencial, já que a unidade está superlotada, no entanto, não foi tomada sem conhecimento e sem autorização. Segundo Tollini, uma das enfermeiras da unidade ligou pedindo autorização para a atitude, baseada em uma experiência finlandesa de colocar recém-nascidos em caixas de papelão.

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“Foram 13 nascidos vivos na mesma noite. Não houve desassistência, isso foi feito com conhecimento, com autorização. A mãe da criança ficou agradecida com a atenção. Sabemos que o procedimento não é ideal, mas foi necessário”, disse o secretário de saúde.

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Conforme explicação de Edgar Tollini, a Maternidade Marlene Teixeira, que tem um histórico de excelência no atendimento de pacientes de baixo risco, foi reinaugurada em setembro do ano passado com 13 leitos, porém o número de atendimentos dobrou em 5 meses, devido ao caos na saúde da capital.

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“Em janeiro, nós fazíamos 70 partos por mês, atualmente são 130. Houve um aumento de 40% no número de partos, mas todos os pacientes foram acolhidos. A situação está longe do ideal, mas estamos trabalhando para melhorar. A unidade deve receber novos berços e mais 10 leitos”, ressaltou Edgar Tollini.

Caixas de papelão

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De acordo com uma reportagem da BBC, na Finlândia, um dos países com a menor taxa de mortalidade infantil do mundo, as famílias recebem do governo  caixas de papelão com presentes para os bebês, sendo que a caixa pode ser usada como primeiro berço.

Segundo os criadores da caixa, os objetivos vão desde a distribuição, até a prevenção de infecções, e a retirada da criança da cama dos pais. “A caixa finlandesa foi um exemplo de design que mudou um país. Esperamos que, fazendo alguns ajustes, nosso produto tenha o mesmo impacto”, diz Ernst Herztog, empreendedor que tenta levar a ideia para a África do Sul, com uma caixa de plástico. 

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