O governador Ronaldo Caiado (DEM-GO) ainda foi comunicado previamente sobre o novo decreto que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) vai publicar hoje no Diário Oficial da Prefeitura em que estabelece o escalonamento regional para Goiânia. O democrata garantiu nesta sexta-feira (26/03) que o texto do Estado determinando o revezamento de atividades no sistema abre e fecha a cada 14 dias continua valendo.
Questionado sobre as decisões que o prefeito Rogério Cruz tomou para Goiânia, Caiado reforçou que não poderia opinar, pois não foi nem consultado, tampouco comunicado das diretrizes adotadas por Goiânia a partir da próxima semana. “Não posso opinar sobre isso porque eu não fui consultado sobre o que a Prefeitura vai fazer. O que cabe a mim como governador é manter o que eu disse, ou seja, aquilo que eu me comprometi a fazer. Agora em relação ao que a Prefeitura de Goiânia vai decidir eu não fui comunicado”, destacou.
“O decreto do estado prevalece até terça-feira (30), meia noite. As regras nós já definimos, fizemos um compromisso. 14 dias fechado, 14 dias teremos aí a abertura com um regramento mínimo. Não vai voltar festa, não vai voltar eventos. Agora, vai ser um retorno até porque foi esse o compromisso que fizemos com a população” destacou o governador durante coletiva com a imprensa após recepção das 119 mil vacinas contra a Covid-19 que o Estado recebeu.
O decreto que será publicado na próxima terça-feira (30) irá garantir a reabertura do comércio no Estado e que o documento estende-se às prefeituras que fizeram adesão, entre elas Goiânia. “Esse processo é extensivo para todo o estado de Goiás e um decreto que as prefeituras aderiram ele. Na terça-feira, publicaremos um novo decreto normatizando aquilo que nós havíamos comprometido com a população de Goiás”.
Caiado explicou que existe base científica para adesão ao revezamento de 14 x 14 e que tratava-se de um consenso entre os representantes públicos. Reforçou que erros no enfrentamento à pandemia poderiam custar vidas e que era necessário sinergia. “Agora, se um município decide uma coisa, outro decide outra. Você há de convir que isso não é um estado policialesco, isso é um estado de criar o consenso, de buscar que as pessoas conscientizem-se. Cada erro é pago em vidas. Essa é a realidade. Esse é o momento em que estamos embasando as nossas decisões e o nosso decreto, dentro de uma prática que já foi experimentada que já foi demais conhecida que é o rodízio 14×14”, concluiu.