Publicidade
Categorias: Política
| Em 6 anos atrás

“Não existe nova e velha politica. Existe boa e má política”, diz Alckmin após encontro que deixou o PSDB fora do governo

Compartilhar

“Não participaremos do governo, não há troca”. Foi com essas palavras que o ex-governador de São Paulo e candidato derrotado a presidência da República em 2018, Geraldo Alckmin anunciou que o partido que preside, não irá participar do conturbado governo Bolsonaro. As informações são da Folha de São Paulo.

Ele criticou o que Bolsonaro vem polarizando como “boa e velha política”. “Isso não existe. Existe boa e má política. A boa política nunca envelhece”, afirmou Geraldo.

Publicidade

A postura do PSDB de agora em diante será independente. “Não participaremos do governo, não aceitamos cargo no governo”. Porém salientou que o partido “votará com o Brasil”.

Publicidade

O presidente da República tem declarado repetidamente que pretende fazer uma nova forma de fazer política. Até semana passada, por exemplo, recusava conversar com líderes partidários. Não queria negociar cargos e nem se envolver em articulações. Chegou a protagonizar desentendimentos públicos com Rodrigo Maia (DEM-RJ). Parece que agora irá ceder depois de cobrado pelos núcleos militares do governo. O setor empresarial também cobrou de Bolsonaro uma postura mais ativa nessas negociações.

Publicidade

O comentário de Alckmin vai de encontro a essa postura do presidente. É necessário ouvir os dois lados. Geraldo chegou a citar Ulysses Guimarães que liderou a campanha pela redemocratização no fim da ditadura militar. Chamou Guimarães de “grande homem estadista”. “[Ele, Ulysses Guimarães] Dizia que o homem tem dois ouvidos e uma boca para ouvir mais do que fala.”, rememorou. Ulysses fazia exatamente isso: ouvia os dois lados. Ouvia opiniões divergentes.

O comentário de Alckmin vai de encontro a essa postura do presidente. É necessário ouvir os dois lados. Geraldo chegou a citar Ulysses Guimarães que liderou a campanha pela redemocratização no fim da ditadura militar. Chamou Guimarães de “grande homem estadista”. “[Ele, Ulysses Guimarães] Dizia que o homem tem dois ouvidos e uma boca para ouvir mais do que fala.”, rememorou. Ulysses fazia exatamente isso: ouvia os dois lados. Ouvia opiniões divergentes.

Publicidade
Publicidade
Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.