Fátima Bernardes falou sobre a luta por igualdade entre homens e mulheres em seu “Encontro”, nesta quinta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. A apresentadora rebateu quem critica o programa por voltar sempre a temas como esse, preconceito, racismo e homofobia.
“Hoje é um dia de luta. A gente sabe que o caminho em busca dessa igualdade de gênero ainda é muito longo, mas a gente pode comemorar algumas conquistas sim, principalmente nos últimos tempos. A gente tem visto que cresceu muito a consciência de todos com relação aos nossos direitos, principalmente nós mulheres mesmo. Cresceu também nossa percepção que juntas somos muito mais fortes e que unidas nossas vozes tem um eco muito maior”, iniciou.
“A gente não fala de respeito e igualdade de gênero só no Dia Internacional da Mulher, não. A gente fala disso o tempo todo, e acaba ouvindo: ‘mas não é muito mimimi? Toda hora precisa falar disso? Precisa sim, não é mimimi, é importante falar”, desabafou.
Dira Paes, uma das convidadas do dia, comentou o assunto. “É muito importante que a gente perceba, é um movimento mundial, não é terceiro-mundismo. É o mundo que está gritando”. Bárbara Paz, que também ocupou o sofá da atração, concordou. “A gente passou a vida inteira achando que não podia muitas coisas. Não dá mais, todas levantaram, estão falando”.
A paraense chamou a atenção para algo corriqueiro pelo país. “É uma mudança difícil para homens acostumados numa cultura em que se sentem seguros que estão fazendo a coisa certa. Em muitas cidades do Norte ou ribeirinhas, os pais se acham no direito de deplorar as próprias filhas”.
Dira disse acreditar que nem sempre é preciso partir para a guerra. “Tem horas que é olhando no olho, falando sério. Mas a gente vai conseguir nossas conquistas com leveza, com sorriso.
(FOLHAPRESS)