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| Em 3 anos atrás

‘Não é a posição do partido’, afirma Vilmar Rocha sobre crítica de Vanderlan Cardoso a Caiado e Daniel Vilela

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Apesar de respeitar as declarações e posições do senador Vanderlan Cardoso (PSD), o presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, destaca que o partido não tem o mesmo posicionamento. Rocha foi o convidado do DG Entrevista desta segunda-feira (13/12), conduzido pelo jornalista e editor-geral do Diário de Goiás, Altair Tavares. “É natural que o partido democrático todos os seus membros tenham a liberdade de expressar suas opiniões e vemos isso com naturalidade. Agora, não é a posição do partido”, pontuou.

A declaração acontece após o senador Vanderlan Cardoso declarar publicamente descontentamento com a escolha do governador Ronaldo Caiado (DEM), com relação à escolha de Daniel Vilela, na pré-candidatura a vice-governador, e estimular a indicação de Ana Paula Rezende para o lugar do filho de Maguito. Segundo Vilmar, quem conduz os rumos do PSD é o presidente ouvindo todos os filiados e no momento a única decisão existente é que o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, irá participar da disputa ao Senado, em 2022.

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“[O PSD] é um partido grande, que expressa politicamente a posição do partido é naturalmente o presidente, ouvindo a maioria e o sentimento do partido e é isso que vamos fazer a partir do próximo ano. 2022 é 2022 e vamos conversar a ouvir todos os partidos, todos os parlamentares, inclusive o senador. Vamos ouvir o nosso candidato que é o Meirelles, o deputado federal, Francisco Júnior, os deputados estaduais, os vereadores, ex-prefeitos. Vamos ouvir a todos e majoritariamente vamos decidir qual o caminho que vamos tomar”, destacou.

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“Eu não acredito nisso”, sobre candidatura de Vanderlan Cardoso ao governo de Goiás

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Hipótese levantada nos bastidores da política goiana mostra um possível descolamento de Vanderlan Cardoso do governador Ronaldo Caiado (DEM). Antes aliados, o senador tem dado sinais de afastamento do democrata. Para alguns, isso é um indicativo que ele irá arrumar um jeito de apresentar uma candidatura ao Governo de Goiás.

Para Vilmar, isso não passa de especulação. “Não tem base na realidade”, pontua. “Eu não acredito nisso. Ele fala para nós internamente e abertamente que ele não pretende e não deseja ser candidato a governador em 2022”, destaca.

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Mas… pode mudar

Vilmar pontua que certo mesmo é que Henrique Meirelles é o pré-candidato ao Senado e até que aconteça as convenções partidárias, dentro dos próximos seis meses, muita coisa pode mudar. “Na política, as coisas mudam e avançam. Daqui até o final de março, que é quando termina o prazo das filiações e da janela partidária, algumas coisas podem mudar. Depois de março, temos um longo período até as convenções que vão ser realizadas por lei entre o dia 20 de julho e 5 de agosto e nessas convenções se escolhe oficialmente os candidatos. Pode haver mudança. A nível de hoje, trabalhando com realidades e fatos, a nossa posição é clara que o nosso projeto é de ter candidato a Senador e o pré-candidato é o Henrique Meirelles”, pontua.

Assista a entrevista na íntegra:

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.