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Na OMC, governo pede que não haja ‘restrições arbitrárias’ à carne

Por 7 anos atrás

O governo brasileiro fez um apelo para que os países não adotem “restrições arbitrárias” à importação de carne brasileira durante uma reunião na Organização Mundial do Comércio (OMC).

A manifestação acontece depois que diversos países, incluindo a China e a União Europeia, suspenderam total ou parcialmente às compras de frigoríficos brasileiros investigados na Operação Carne Fraca.

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Na sexta-feira (17), a PF divulgou que encontrou indícios de um esquema de corrupção dos fiscais agropecuários do ministério da Agricultura, que comprometeria a qualidade da carne. As empresas envolvidas e o governo brasileiro afirmam que os problemas são pontuais.

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“O Brasil espera que os demais membros não adotem medidas que constituem restrições arbitrárias ao comércio internacional e que ferem as regras da OMC”, sustentou o Itamaraty durante uma reunião do comitê de medidas sanitárias e fitossanitárias da entidade.

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Os diplomatas da delegação brasileira em Genebra garantiram que o sistema de controle sanitário do Brasil é “sólido” e “confiável” e buscaram minimizar os problemas encontrados pela PF.

“As investigações não estão focadas no sistema de inspeção agrícola e animal do Brasil, cujo rigor é amplamente reconhecido, mas apenas em alguns casos de conduta inadequada”, disseram.

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O Itamaraty ressaltou ainda que apenas 33 dos 2,3 mil inspetores do ministério da Agricultura e 21 das 4.837 unidades de abate de animas foram envolvidas no escândalo.

Os diplomatas brasileiros informaram que estão a disposição para esclarecer dúvidas dos demais 164 membros da OMC, mas nenhum dos países presentes ao encontro fez perguntas ao Brasil. (Folhapress)

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